Há menos de 30 dias para a virada do ano, e também para a mudança de sistema utilizado pelo Sisbov, muitos produtores ainda se preocupam se o prazo será prorrogado ao invés de se atentarem que o Ministério da Agricultura concedeu prazo mais que suficiente para que esses se adequassem às novas regras.
Há menos de 30 dias para a virada do ano, e também para a mudança de sistema utilizado pelo Sisbov, muitos produtores ainda se preocupam se o prazo será prorrogado ao invés de se atentarem que o Ministério da Agricultura concedeu prazo mais que suficiente para que esses se adequassem às novas regras.
Prova disso é que algumas propriedades já estão sendo re-certificadas, ou seja, já permanecem há mais de 180 dias na BND, isso demonstra que temos produtores organizados e preocupados com a seriedade e com a credibilidade dos processos e por isso cumprem as exigências feitas pelo mercado importador, sem tentar driblar as regras impostas pelos mesmos.
Os pecuaristas tiveram muito tempo para se adequarem, mas alguns descrentes com o sistema foram postergando a migração para o novo sistema, deixando assim para se organizarem nos “quarenta e cinco minutos do segundo tempo”, quando não há muito que se exigir e nem a se negociar, até mesmo a questão geográfica pode prejudicar os atrasadinhos.
Se por um lado isso é ruim, por outro há um lado positivo, pois os produtores que já aderiram ao novo sistema serão valorizados nos próximos meses, pois passaremos por uma escassez de animais rastreados para abate, porque dos 170 países importadores da nossa carne, 54 deles exigem a rastreabilidade, entre eles os da União Européia.
Os produtores de bezerros também terão que se adequar ao novo sistema, pois a partir de janeiro de 2009 os produtores só poderão adquirir animais que sejam provenientes de propriedades aprovadas pelo Sisbov, impedindo que se comprem animais vindos de propriedade não ERAS.
Então, enquanto ainda temos tempo hábil, deixemos de lado a mania típica dos brasileiros de “deixar tudo para a última hora”, pois os prazos devem ser cumpridos e não prorrogados. Está determinado que dessa vez o “juiz não dará acréscimos”. Se não cumprirmos as exigências, os penalizados serão os que são organizados e que trabalham de maneira correta.
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Muito bom Jaquelini, parabéns pelo texto.
Acho que devemos aderir o quanto antes ao novo Sisbov, pois temos muitas exigências dos mercados importadores para cumprir e isto é benefico para nós, que dependemos desses mercados para suprir a queda dos preços de nosso rebanho.
Por outro lado Jaquelini acho que algumas normas tem que se adequar ao manejo de nossas fazendas, e com isso todos vão ser melhor atendidos e irão ficar mais tranquilos e satisfeitos, mais que o prazo está acabando está.
Parabéns
É isso mesmo, nós brasileiros sempre deixando tudo para o último minuto e de repente nós acordamos quando já é tarde demais.
Parabéns ao produtores que já se adequaram ao novo sistema, estes sim podem ficar tranquilos.
Prezada Jaqueline,
Falando de bola em pecuária os últimos artigos mostram claramente os antagonismo dos posicionamentos que dividem os pecuaristas desde o inicio da implantação do Sisbov.
Quando voltei da Europa no ano 2000 depois de conhecer de forma exaustiva o sistema de rastreabilidade voltei ao Brasil com três convicções:
• A preocupação dos consumidores pela segurança alimentar ia impor ao Brasil a necessidade de adequar a pecuária as novas exigências mundiais.
• O sistema europeu funcionava em propriedades de pequeno porte com pecuaristas conscientizados e valorizados, dentro de um sistema onde o consumidor final paga a conta.
• Era necessário criar um sistema adaptado a nossa realidade, mas que garantisse a UE um mínimo de segurança e confiabilidade para negociar com eles.
A UE publicou em 2000 no Livro Branco as normas para os países que exportassem alimentos de origem animal para a comunidade, colocou condições com o direito de quem é consumidor e paga a conta.
O Sisbov foi criado intempestivamente, sem discussões amplas e editado com obrigatoriedade, contrariando acordos. Criou-se a figura da certificadora “made in Brasil” a conta paga pelo pecuarista e iniciou-se o processo de rastreabilidade na base do jeitinho entrando assim num processo de descrédito geral.
Continuamos a cada auditoria da EU levando um puxão de orelha porque temos sido omissos, improvisando soluções e sem cumprir aquilo que prometemos.
O relatório da EU imporá sem dúvidas perdas substanciais na cadeia de produção fruto do individualismo exacerbado e economicamente suicida de vários elos da cadeia da carne bovina. A coordenação desta cadeia produtiva cada dia está mais comprometida pelo individualismo dos frigoríficos, pela desinformação persistente das novas regras criadas pelo ambiente institucional com imaginação para enfrentar a falta de recursos.
A classe precisa se reerguer, construir e lutar por um Brasil decente, parar de jogar pedras, procurar soluções coerentes e duradouras. As últimas mudanças que foram feitas no Sisbov colocaram os rumos certos, mas o sistema institucional não tem nem recursos nem estrutura para serem implantadas, o que falta e continua faltando são investimentos em defesa animal por parte do governo federal e atitude da nossa parte.
Com uma posição privilegiada para produzir carne, com uma maioria incontestável de gado proveniente de raças zebuínas de imprescindível adaptabilidade aos trópicos, o país apresenta condições ímpares para a exploração de uma pecuária ecológica em pastagens naturais ou cultivadas devidamente organizadas dentro de princípios de desenvolvimento sustentado, capazes de garantir a conservação ambiental para o próximo século, o que o consumidor global está querendo agora.
A rastreabilidade bovina no Brasil faltou transparência desde o inicio em todos os elos da cadeia e até hoje ainda encontra-se os tais de corralitos. A rastreabilidade não é uma imposição da EU e sim uma exigência do mundo globalizado onde o Brasil como maior exportador de carne precisa se adaptar com responsabilidade e visão de futuro.
Finalmente Fábio Dias mostrou atitude procurado alternativas, Humberto Tavares mesmo discordando em alguns pontos sempre tomou atitude e não podia deixar de falar de público. O que precisamos como diria Galvão Bueno para ganhar a Copa do Mundo, faltou atitude, mas não nos chame de atrasadinho, o tempo lhe ensinará o quanto os pecuaristas deste pais tem contribuído para a balança comercial.
Vamos comparecer a audiência pública dia 13 de dezembro e tomar atitude, porque estamos nas portas de outra crise que pode ocasionar a queda de preço do boi gordo.
Respeitosamente,
Nelson Pineda
Jaqueline, muito importantes essa sua preocupação com nossos colegas agropecuaristas.
Sempre que posso dou uma visitinha no site.
Parabéns pelo texto.
Parabéns Jaquelini.
Prova que ainda temos gente que pensa no todo e não em si próprio, o novo Sisbov é dos pecuaristas que enxergam amanhã, você conseguiu sintetizar tudo.
Caro Nelson Pineda
Parabéns pelo comentário, embasado, muito informado e bastante consciente de que precisamos do Sisbov, mas que precisa se adequar.
Cara Jaquelini Schmitz,
Eu não vejo num produtor que tabalha no curral e costuma sujar a mão, levar coice se machucar quando coloca os brincos ou os lava na orelha quando são ilegíveis.
Todos são burocratas fora da realidade. Se prega toda hora que se deve diminuir o estresse dos animais, mas além disso se eleva também constantemente o estresse no bolso do produtor.
10% do nosso produto se exporta para a UE, e somente peças nobres. E querem rastrear 200 milhões de cabeças. Isto é fora da realidade já que comprovadamente não se pode controlar 50 milhões.
Nada tenho contra a rastreabilidade, mas que seja pago pelo fregues.
Nós estamos saindo de uma Aftosa politica, três anos de estiagem prolongada, frigorificos cartelisados, CNA cobrando serviços que eles não prestam e isto judicialmente apoiada numa lei absurda. Não tem empresa que sobrevive desta maneira.
A EU quer a rastreabilidade, tudo bem, que eles contratem a Eurogap, que por sua vez procura os produtores interessados e implante o sistema gratuitamente. Isto seria muito mais funcional, econômico como um todo, e não onera o produtor.
Cordialmente
Hans Nagel
Prezada Jaquelini,
Parabenizo você pelo artigo e é assim que as coisas tem que funcionar, temos que ser profissionais, no Brasil temos produtores preparados para avançar nas questões tecnológicas, e é desta forma que caminha o mercado mundial do agronegócio, podemos estar certos.
Se quisermos competir, temos que nos adequar para conquistar cada vez mais a confiança do mercado internacional e agregar valor na nossa produção.
A certificação de propriedades e a rastreabilidadesde bovinos e bubalinos é a garantia de origem do produto, e isto para os países importadores é uma questão de saúde pública, portanto é extremamente importante a adesão da cadeia produtiva de bovinos e bubalinos ao Novo Sisbov.
O Sisbov é uma ferramenta indispensável para as propriedades, por que introduz um sistema de gestão e acompanhamento de todo o sistema produtivo do estabelecimento rural, através dos registros de manejos sanitários, nutricional, reprodutivo dentre outros aspectos técnicos utilizados na produção.
O momento é agora, vamos avançar e trabalhar para termos uma pecuária competitiva, onde o produtor tem as facilidades de vender seu produto para ser exportado para qualquer país do mundo,
João Abadio Pereira
Diretor Presidente
Parceria Certificadora
A Jaquelini, o Dr Nelson, o sr João Abadio, o sr Hans;todos têm suas razões e falam com conhecimento. Isto engrandece o debate e ajuda a formar conceitos dentro da cadeia produtiva da carne.
Aqui no RS,a situação é crítica. Certamente que vai faltar boi rastreado!
Acontece que os abatedouros que destinam sua produção ao mercado interno, pagam mais – e acabam levando – que os frigoríficos exportadores. Com isso o interesse pela rastreabilidade é baixo.
A rastreabilidade não deve ser olhada apenas como despesa ou prática para exportar a países da UE e Chile, por enquanto.
A evolução que salta aos olhos no novo Sisbov, através da implantação do conceito de propriedades ERAS,e com isso ajustando o controle de trânsito animal com as unidades de defesa estaduais, é fundamental para que o programa atinja seus objetivos: origem, sanidade e segurança alimentar.
A certificação será adotada pelo produtor assim que se corrijam os desvios de preço, onde boi rastreado ou não pouco interessa, e haja uma conscientização de que esta prática é uma importante ferramenta administrativa em busca de melhores resultados; financeiros, é claro.
A rastreabilidade exige controle, registro de todas as práticas de manejo e sanitárias do rebanho. Isto é uma forma de melhoria dos índices zootécnicos de produtividade. Poucas propriedades aqui no RS – excessão aquelas dos CITES – sabem quanto produzem de carne/ano/ha, por exemplo.
Este é um desafio para toda a cadeia, mas sobretudo aos novos profissionais que irão auditar as propriedades ERAS, para que não se limitem apenas em verificar o livro de registros e sim encarem como uma oportunidade de transmitir aos produtores novas técnicas e soluções, interagindo com o administrador.
A minha opinião é de que a nossa posição, no topo, do mercado mundial de carnes, incomoda e muito. Por isso não podemos acusar ninguém – Mapa, frigoríficos, certificadoras e sim fazer o dever de casa. Não adianta produzir boi sadio a pasto, se não puder demonstrar ao consumidor. Daqui ou de fora!
Seria uma boa saída para todos envolvidos na cadeia produtiva de gado de corte, que o Sisbov, fosse de fácil acesso “economicamente falando”.
Sempre que é necessário, gastar dinheiro de uma forma obrigatória, cria-se um certo clima de “revolta” e não é porque os pecuaristas não querem rastrear, mais sim, por uma forma imposta pelo governo, que já teve inúmeras regras e se alterou muito em um curto espaço de tempo.
Assim, o Sisbov nos faz lembrar dos famosos kit de primeiros socorros, que todos tiveram que comprar e logo após uns meses, já não era necessário mais o uso.
Talvez pelas trágicas e absurdas sistuações como essa no Brasil, é que o produtor brasileiro, anda tão chateado e não quer mais pagar essa conta sozinho.
Pensem, nisso Srs. e vejam que os dois lados tem muito ainda o que conversarem.
Boa semana!
Boa noite caros leitores,
Estamos as vésperas de sermos acuados por mais um processo de proporções gigantescas.
Serão desligados mais de 30 milhões de animais do sistema e já foram desligados outros tantos por iniciativa do MAPA (Ministério da Agricultura).
Tem gente que se atém nos prazos semestrais (seis meses), sim neste ano já que o sistema de processamento de dados do referido órgão (MAPA) ficou “fora” por várias justificativas durante vários meses e prejudicou o desenrolar dos trabalhos das pessoas envolvidas no processo.
Bem. Vovê pode achar que seis meses é muito prazo para se fazer a identificação dos animais, mas para as gigantescas proporções de rebanho, sem mencionar uma estiagem fora do esperado e outras obrigações que o pecuarista tem como um todo na propriedade, sejamos realistas, é pouco tempo sim.
Se não forem prorrogadas as datas de vistorias e inventários dos animais teremos um prejuízo incalculável aos produtores rurais, mais um depois de três anos de mercado para baixo seria a gota d´água para muitos que hoje estão abatendo seus animais rastreados ao mesmo preço de não rastreados.
Vamos cobrar mais coerência neste sistema que é exaustivo de tanta burocracia, transferências, relatórios, vistorias, inventários e reclamações.
Boa sorte neste dia 13
Prezada Dra. Jaqueline:
O Sr. Nelson Pineda foi mais preciso no comentário.
A questão não é estar atrasado com o prazo e sim a discussão do formato do sistema. A Norma que para você está perfeita não atende a diversidade dos cenários pecuários do país.
Dizer que os produtores de terneiros terão que se adequar também é uma assertiva discutível pois sua contrapartida não está assegurada.
Como transformar em propriedades ERAS milhares de produtores que fornecem menos de 100 animais por ano? Quem assumirá o custo para os que se dedicam somente a criação?
A busca da qualidade da produção é consenso, a IN 17 não.
Respeitosamente,
Eng. Agr. José Luiz Martins Costa Kessler
Puxa vida! Gostaria de ter a calma e a serenidade para fazer um comentário como Nelson Pineda fez! E olhe que ele é pecuarista! É bem informado, articulado e disse tudo de forma direta e didática.
Concordo com o seu comentário sem tirar uma vírgula. Eu também disse aquí neste espaço, concordando com ele, que foi um erro criar a figura das certificadoras e hoje o estado de São Paulo e outros estão pagando pelo equívoco, assim como toda a cadeia produtiva da carne bovina.
Como disse o Nelson, que conhece a Europa, e lá verificou como eles trabalham com a ratreabilidade e tem a conta final paga pelo consumidor que exige a qualidade do produto que vai consumir. Não é uma forma de subsídio? E aquí, como funciona?
O saco de pancada é o produtor de gado. Não têm incentivo governamental nenhum e além de tudo tem que pagar a conta para rastear seu gado, engordando o bolso dessa figura intermediária chamada de certificadora, que certifica gado por telefone.
Não sei dizer se infelizmente ou felizmente não ter a tranquilidade do Nelson, porque sinceramente não tenho paciência para isso.
Otimo artigo do Pedro de Camargo Neto, pecuarista experiente, lider de classe e que conhece a fundo o MAPA
http://www.valoronline.com.br/valoreconomico/285/primeirocaderno/opiniao/Um+apagao+sanitario,,,58,4699488.html
Quem nao conseguir acessar o outro link, tente este
http://si.knowtec.com/scripts-si/MostraNoticia?&idnoticia=12539&idcontato=2116&origem=fiqueatento&nomeCliente=FUNCEX&data=2007-12-20
Parabéns ao Srº Nelson Pineda e também ao Sr. Hans Nagel, perfeitos em seus comentários, embasados e fundamentados, é muito fácil “chegar aqui” e tentar empurrar “guela abaixo”, regras e normas as quais “eles” serão sempre os mais beneficiados.
Concordo, que há os gestores pecuários que deixam tudo para última hora, não evoluem, são na verdade retrógados há qualquer tipo de melhorias ou novas tecnologias.
Agora vejamos bem, um sistema feito para administrar meia duzia de vacas, que observam todos os dias, sabem o nome e registros de todas e colocam para dormir todos os dias protegidas do frio, não é muito difícil!
Porém, administrar, certificar, deslocar, comprar, vender, emitir documentos, dar baixas, entradas, em propriedades de 10, 20 ou 50 mil animais, além de enfrentar os “Modelos B”, é um pouquinho diferente e até um pouco mais trabalhoso.
Além do que, podemos estar no último minuto do jogo, porém seria necessário que as regras não mudassem no meio do caminho, e fossem adequadas ao nosso sistema de criação e a nossa realidade.
E para concluir, pelo menos em Rondônia, não pagam nem um adicional, os frigoríficos tem um valor somente para rastreados e não rastreados. É lamentável, neste momento com uma diferença de 15 reais em relação à São Paulo. E o custo disto tudo sai de onde sempre saiu, lógico!
Achei que estava me antecipando para beber água limpa e o que parece que vai dar é agua envenenada.
Sr Nelson Pineda:
Faço minha as suas palavras. Sua lucidez, transparência e competência para tecer comentários tão cheios de embasamento, jurídico e racional, o tornam o baluarte da nossa luta por algo mais sério que esse sistema que aí está.
No dia em que o sistema for sério, adequado, e agregar valor ao nosso produto/boi, estarei certificando minha propriedade.
Mas com esse sistema que aí está, eu, que estou tentando a certificação desde 2002, não BRINCO MAIS.
Minha rastreabilidade já ERAS.
Com os meus respeitos
Edward José Bernardes.
Srs o que precisamos de fato em nosso país, são ações bem analisadas antes de sua implementação para que a população adquira confiança.
Como anteriormente já citado, quem não se lembra do kit 1º socorros, recentemente uma “lúcida” lei para a retirada ou adequação dos rabichos dos veículos, imposto compulsório dos combustíveis e por aí vai, são por estas e outras que as coisas não funcionam como deveriam.
Será que a culpa é da população? Agora impõe ao já sofrido produtor o sistema de rastreabilidade dos seus bovinos: trabalhoso; custo alto; muito burocrático. E quem garante que este processo não irá cair no esquecimento como os exemplos citados, bem como uma grande maioria de projetos brasileiros.
É indispensável nos profissionalizamos, mas antes de tudo acredito que merecemos sermos respeitados.
Minhas saudações.
Parabens Jaqueline,
Concordo com sua opinião, mas não somente o produtor tem culpa nesta situação, acontece que os frigorificos aproveitam do produtor sempre nos momentos de maior dificuldade para nós. Esquecendo que somos nós que produzimos a mercadoria nobre da qual eles sobrevivem e como, quando estão lotados nos desprezam, e quando estão com dificuldade no abastecimento lá vem eles com melhoras repentinas.
Está certo que a lei de oferta e procura sobrepõe qualquer coisa, mas nós sempre pagamos a conta, porque se os frigoríficos repartissem o pão, a diferença de preço pelo gado rastreado e o não rastreado, não seria tão insiguinificante como vem sendo até agora.
Abraços.
Demorei a comentar o meu próprio artigo, até mesmo pela correria que foram esses últimos dias, mas como eu já havia escrito, “o jogo não terá prorrogação” e de fato não teve, o que deu ao sistema mais credibilidade. E como São Tomé, muito pecuarista pagou para ver, e estamos ai hoje tendo uma diferenciação no preço da @ de até R$ 7,00 para gado inserido no ERAS.
A inserção da propriedade no novo sistema é voluntária, então para aqueles que comentaram que estão sendo obrigados a rastrear eu pergunto quem os obriga?
Não existe nenhuma multa, nem penalização judicial nem nada do tipo para o produtor que não tiver os seus animais dentro da nova regra, o que há é um mercado importador que exige a certificação do produto que está comprando, se você não quer rastrear seus animais por achar que não compensa, ou por outros motivos quaisquer que sejam, a opção que terá é entregar o seu rebanho para os frigorificos que atingem outros mercados.
Teremos falta de animais para abate nesses próximos dias, então para aqueles que se adiantaram e beberam água limpa, fica agora o prazer de negociar com as indústrias frigoríficas, pois hoje vivemos uma realidade onde não é mais o produtor que vai atrás de vender o seu boi gordo, mas os frigorificos que estão atrás de comprar o seu produto, se está de acordo com as novas regras vigentes desde 1 de Janeiro de 2008.
Quem não fez, e está vendo os reflexos agora vai uma dica, ainda há tempo.
Abraços a todos