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CNA e Faeg reivindicam políticas para sustentabilidade

A redução dos custos de produção da atividade agropecuária e a proteção da renda do produtor rural são os desafios da agropecuária brasileira para 2008, na opinião dos presidentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Fábio de Salles Meirelles, e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Macel Félix Caixeta.

A redução dos custos de produção da atividade agropecuária e a proteção da renda do produtor rural são os desafios da agropecuária brasileira para 2008, na opinião dos presidentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Fábio de Salles Meirelles, e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Macel Félix Caixeta.

Meirelles defendeu, como condição para alcançar essas metas, a criação de uma política agrícola voltada para a sustentabilidade do produtor. “O governo precisa estabelecer políticas e regras claras, visando trazer tranqüilidade para o campo e estimular o setor produtivo”, afirmou.

Com objetivo de contribuir para a elaboração dessas políticas, a CNA assinou, recentemente, termo de cooperação técnica com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para atualizar e monitorar os custos de produção da atividade agrícola. Essas informações vão servir de referência para a formulação de políticas públicas para o setor, como as medidas de apoio à comercialização e a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

O presidente da Faeg ressaltou também que, apesar das boas perspectivas para o próximo ano, o produtor tem sofrido com o comprometimento da renda. Para ele, sem políticas de garantia ao produtor, como preços mínimos e seguro agrícola, não será possível reverter a crise de rentabilidade. “Sem esses mecanismos o produtor entrará, todos os anos, na novela da renegociação das dívidas. Queremos plantar com segurança para abastecer em quantidade suficiente os mercados interno e externo”, declarou.

Caixeta fez ainda um alerta sobre importância da conclusão da Ferrovia Norte-Sul para minimizar a falta de infra-estrutura de transporte, que inviabiliza a comercialização da produção, principalmente na região Centro-Oeste.

Durante a coletiva dada ontem (11), a Faeg apresentou o Cartão do Produtor, mais um instrumento na busca da redução dos custos de produção no estado. Com validade de um ano, o cartão proporcionará a cerca de 30 mil produtores goianos, associados ao Sistema Sindical Patronal Rural, acesso a descontos e serviços em uma rede de mais 120 empresas.

As informações são da CNA.

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  1. Nagato Nakashima disse:

    Senhores Fábio de Salles Meirelles e Macel Félix Caixeta: a preocupação é perfeitamente válida e precisamos urgentemente buscar meios para a solução.

    Mas vejamos, o Brasil com um rebanho de 205 milhões de cabeças com desfrute médio de 18% abatemos 37 milhões de cabeças e com consumo per capta de 36kg consumo interno é aproximado de 27 milhões de cabeças portanto está sobrando na praça 10 milhões de cabeças.

    Este quadro é favorável ao donos de frigoríficos, os principais compradores de boi para abate. Esta situação começou nas décadas de 60 e 70 com entrada no mercado de grandes frigoríficos com fechamento de pequenos frigoríficos e matadouros onde o negócios com o boi eram diretos com varejistas ou ponto de venda.

    Hoje criamos boi e vendemos carne deixamos mais de 10 matérias primas quase de graça. A mudança poderá vir com o Decreto nº 5741 de 30/03/2006 desde que devidamente aplicado.