O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou hoje que o governo não conseguirá auditar todos os bovinos nas cerca de 10 mil propriedades ERAS até 31 de janeiro, prazo exigido pela União Européia. O ministro disse que vai enviar uma lista prévia de propriedades até a data determinada. Esta lista depois será atualizada com o desenrolar das vistorias feitas por técnicos da defesa sanitária.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou hoje que o governo não conseguirá auditar todos os bovinos nas cerca de 10 mil propriedades ERAS até 31 de janeiro, prazo exigido pela União Européia. De acordo com Stephanes, a intenção do governo é cadastrar dentro dos padrões europeus o maior número possível de animais e propriedades que estejam aptos para exportação de carne ao bloco europeu.
De acordo com reportagem de Gustavo Porto, da Agência Estado, o ministro disse que vai enviar uma lista prévia de propriedades até a data determinada. Esta lista depois será atualizada com o desenrolar das vistorias feitas por técnicos da defesa sanitária.
“Acredito que não teremos problemas de atualizar essa relação pois o preço da carne na Europa já começa a subir e a procura pelo produto brasileiro é grande”. O ministro afirmou ainda que suspendeu as férias de todos os técnicos agropecuários e que a auditoria nas propriedades será feita em conjunto com a defesa sanitária dos Estados.
Pecuaristas do Mato Grosso também estão preocupados com os prazos fixados pela UE e pediram ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para que seja prorrogado de 31 de janeiro para 15 de março, o prazo para envio da lista das propriedades auditadas pelas regras do Sistema Brasileiro de Certificação de Origem de Carne Bovina e Bubalina (Sisbov) para a União Européia.
Segundo o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado Marcos Montes (DEM-MG), informou que as certificações começam a ser feitas nesta semana pela defesas agropecuárias estaduais. Montes criticou certificação feita por empresas privadas, que, de acordo com ele, “não cumpriram seu papel”.
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Montes criticou certificação feita por empresas privadas, que, de acordo com ele, “não cumpriram seu papel”.
Não me parece oportuna a crítica do presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado Marcos Montes (DEM-MG), onde ele afirma que as empresas privadas, “não cumpriram seu papel”, uma vez que cabe ao Mapa credenciar e fiscalizar todas as certificadoras e que nossas exigências através de nossa associação a “Acerta”, sempre foram no sentido de que fossem realizadas auditorias para que pudessemos separar o joio do trigo.
Sempre cumprimos com o nosso papel e se alguém não o fez que seja auditado e que sejam aplicadas as penas previstas em lei.
Não podemos aceitar a culpa por erros que não praticamos, pois os verdadeiros culpados devem ser penalizados, e para isto podem inclusive contar com o nosso apoio.
Somos um elo importante da cadeia da carne, pois sem a nossa participação no modelo atual não existe exportação, portanto exigimos respeito e que se falhas houveram elas devem ser creditadas a quem as cometeu.