Acompanhando a onda de crescimento do mercado de orgânicos, a carne orgânica já está bastante difundida no País. O mercado de orgânicos deve ganhar um grande impulso este ano, com a regulamentação da lei dos orgânicos. Além da assinatura de um decreto presidencial, em 27 de dezembro de 2007, até o final deste semestre deverão ser publicadas as instruções normativas com todas as regras para o setor.
Acompanhando a onda de crescimento do mercado de orgânicos, a carne orgânica já está bastante difundida no País. Em grande parte pela iniciativa de um grupo de produtores, reunidos na Aspranor (Associação de Produtores de Animais Orgânicos), que conseguiu negociar um contrato de exclusividade de três anos com o frigorífico Friboi.
Juntos, os 20 produtores da Aspranor possuem um rebanho de 200 mil animais. O abate, que foi de 25 mil animais no ano passado, deve saltar para 30 mil. “Antes a maior parte era exportada, mas de dois anos pra cá o consumo doméstico cresceu e ficou maior”, afirma o presidente da Aspranor, Henrique Balbino.
O mercado de orgânicos deve ganhar um grande impulso este ano, com a regulamentação da lei dos orgânicos. Além da assinatura de um decreto presidencial, em 27 de dezembro de 2007, até o final deste semestre deverão ser publicadas as instruções normativas com todas as regras para o setor, de acordo com reportagem do jornal o Estado de S. Paulo.
Para o consumidor, a grande novidade é a criação de um selo único e oficial para todo o País atestando que o produto é de fato orgânico. Hoje, o consumidor convive com uma série de selos de certificadoras, cada qual com a sua exigência. “O selo único vai facilitar a identificação do produto orgânico pelo consumidor”, explica a coordenadora de agroecologia do Ministério da Agricultura, Tereza Cristina de Oliveira Saminez. Segundo Tereza, o governo prepara ainda uma grande campanha institucional para divulgar os produtos orgânicos.
“Na Europa, quando o setor foi estruturado e as normas publicadas, o mercado viveu um boom e em dez anos a área certificada multiplicou por dez”, diz Alexandre Harkaly, vice-presidente do Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica.