O comissário europeu de Saúde e Proteção ao Consumidor, Markos Kyprianou, afirmou hoje que apesar da proibição técnica da importação da carne bovina brasileira pela UE (União Européia), legalmente não há nenhuma proibição sobre o produto. O comissário disse ainda confiar que, "em breve", as empresas brasileiras interessadas darão as garantias necessárias às autoridades européias e serão incluídas em uma lista positiva de operadores com permissão para enviar sua carne ao mercado europeu.
O comissário europeu de Saúde e Proteção ao Consumidor, Markos Kyprianou, afirmou hoje que apesar da proibição técnica da importação da carne bovina brasileira pela UE (União Européia), legalmente não há nenhuma proibição sobre o produto.
O comissário disse ainda confiar que, “em breve”, as empresas brasileiras interessadas darão as garantias necessárias às autoridades européias e serão incluídas em uma lista positiva de operadores com permissão para enviar sua carne ao mercado europeu.
Entre as condições que a UE impõe está a obrigação de que os animais exportados tenham permanecido pelo menos 90 dias em áreas aprovadas pelo bloco e um mínimo de 40 dias no local autorizado antes de seu abate.
Caso as instalações aprovadas pela UE recebam animais de áreas não autorizadas, as cabeças de gado que já estavam no lugar devem ser sacrificadas somente após um período adicional de 90 dias.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a decisão da UE, foi motivada pelas deficiências detectadas nos controles efetuados no Brasil no registro, identificação e controle do movimento das cabeças de gado. Os produtores de carne bovina do Reino Unido e da Irlanda também exerceram fortes pressões.