A especulação de que o relatório sanitário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) não será favorável ao Brasil, fez o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) Marcus Vinícius Pratini de Moraes, acreditar que os membros da União Européia podem estar pressionando a entidade a não aprovar o retorno de estados brasileiros ao status de livre de febre aftosa com vacinação, que foi perdido em 2005 com os focos em Mato Grosso do Sul e no Paraná.
A especulação de que o relatório sanitário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) não será favorável ao Brasil, fez o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) Marcus Vinícius Pratini de Moraes, acreditar que os membros da União Européia podem estar pressionando a entidade a não aprovar o retorno de estados brasileiros ao status de livre de febre aftosa com vacinação, que foi perdido em 2005 com os focos em Mato Grosso do Sul e no Paraná.
Para o secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, João Sampaio, se a OIE não reconhecer São Paulo – que há 12 anos não apresenta um foco da doença – a credibilidade da instituição que ficará em cheque. “A OIE mostrará que está com dois pesos e duas medidas, apesar de ser um órgão técnico. Ela aprovou no ano passado a mudança da metodologia que, a partir de então, passa a ficar embargada apenas aquela região onde ocorreu o foco e não o país inteiro. Essa nova regra já foi aplicada para a Inglaterra que teve foco no ano passado. Como não se aplicaria para São Paulo, há mais de uma década sem casos da doença?”, questionou em reportagem de Fabiana Batista, da Gazeta Mercantil.