Mercado firme e em alta. Os preços voltaram a reagir em várias praças, uma vez que os frigoríficos novamente encontram dificuldade de compra.
As programações de abate, com exceção do Pará, são curtas, atendendo em média 3 a 4 dias. Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul são os Estados onde a oferta de animais terminados é menor, sendo que no Mato Grosso do Sul, região de Coxim, já existem plantas frigoríficas falhando dias de abate.
O mercado atacadista de carne bovina, em razão da redução do volume de carne ofertada, voltou a operar em alta. De um dia para o outro o equivalente físico reagiu pouco mais de 4%, o que ajuda a sustentar os preços no mercado do boi gordo.
Existe a possibilidade de nos próximos dias ocorrer um aumento na oferta de animais terminados em confinamento e semi-confinamento, principalmente se as chuvas continuarem caindo em boa intensidade. Com os custos dos concentrados em patamar tão elevado, é totalmente inviável reter na propriedade animais sem ganho de peso.
Mesmo se esse aumento de oferta ocorra, não se sabe se haverá volume de animais suficientes para iniciar um novo movimento de baixa. Por enquanto, os negócios correm em ritmo lento e em algumas praças é forte a pressão de alta.