Um ligeiro aumento na oferta de animais terminados permitiu que, em algumas regiões, as escalas de abate avançassem, levando à desvalorização do boi gordo.
Como a maioria dos frigoríficos passou a comprar animai mais leves, os pecuaristas optaram por negociar parte do gado a pasto para favorecer a recuperação do capim ou fazer caixa para a compra de animais de reposição.
As programações de abate avançaram para 5 dias em média, porém ainda não são cheias.
O movimento pode ser pontual. No Mato Grosso do Sul por exemplo, as negociações praticamente emperraram após o recuo de R$1,00 no valor da arroba do boi gordo.
Em São Paulo, os negócios à prazo correm em R$58,00/@, livre de funrural, o que equivale a pouco mais de R$59,00/@ para descontar o imposto. Contudo, ainda há negócios à vista em R$57,00/@, livre de funrural, o que equivale nominalmente a mais de R$60,00/@ no prazo.
A verdade é que ainda não há animais “realmente” terminados em pastejo, ou seja, boi de 16,5@, disponíveis no mercado.
Caso o pecuarista volte a controlar as ofertas, o mercado do boi gordo tende a seguir firme até o final do ano. Oscilações de R$1,00/@ para cima ou para baixo devem continuar ocorrendo, porém tudo indica que ainda não há espaço para recuos mais significativos.