Ao contrário dos ruralistas, que querem um novo modelo de rastreamento, pesquisadores da Embrapa defendem o Sisbov e ainda argumentam que ele precisa abranger outros animais da produção, como caprinos, suínos, ovinos e aves.
Ao contrário dos ruralistas, que querem um novo modelo de rastreamento, pesquisadores da Embrapa defendem o Sisbov e ainda argumentam que ele precisa abranger outros animais da produção, como caprinos, suínos, ovinos e aves.
“Temos que nos antecipar e abrir o sistema, aproveitando a base que já existe”, afirmou o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Waldomiro Barioni Jr. Para ele, a ampliação não pode desprezar a estrutura já existente do Sisbov, incluindo sua mão-de-obra, nem sua coordenação, feita a partir de Brasília.
Apesar de aprovar o Sisbov, Barioni admitiu que o sistema precisa de melhorias. Um dos problemas apontados é o documento de identificação do animal (DIA) hoje exigido pela União Européia. Por ser uma guia convencional de papel torna-se, em casos de extravio ou dados conflitantes, ponto de estrangulamento ou motivo para fraudes. E é um dos responsáveis pela desclassificação de 7% a 10% dos animais que os frigoríficos recebem para venda de carne à UE.
Entre as alternativas discutidas está a transformação do DIA em um passaporte eletrônico, adaptado ao próprio brinco usado para o rastreamento dos bois, informou reportagem de Fernando Lopes, do Valor Econômico.