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Análise Semanal – 04/06/03

O mercado físico do boi gordo segue operando em ambiente firme e estável.

As programações de abate atendem em média 4 dias, variando de 2 (Paraná) a 6 dias (Goiânia – GO). Lote grande está difícil de achar, a saída é comprar “no pingado” e aproveitar a oferta relativamente melhor de fêmeas.

Os compradores trabalham ajustados, porém a frouxidão dos mercados de carne e couro inibe a valorização do boi gordo.

A cotação do couro verde paulista, somente nas últimas 8 semanas, já acumulou baixa de 24%. No atacado, as vendas seguem fracas, lembrando que é período de pagamento de salários.


Assim, os compradores preferem reduzir os volumes de abates diários, oferecendo condições especiais a eventuais lotes grandes e pesados, localizados próximos às unidades de abate.

No Sul do Tocantins, por exemplo, alguns acertos foram feitos com prazos menores, 15 ou 20 dias. Já em São Paulo, é possível conseguir R$52,00/@, à vista, livre de funrural ou R$54,00/@, a prazo, para descontar o imposto.

No início da semana, alguns frigoríficos paulistas abriram ordens de compra a R$52,00/@, a prazo, para descontar o funrural, porém não conseguiram sustentar a posição. O preço referência é mesmo R$53,00/@ nas mesmas condições.

A chegada de uma nova frente fria, dependendo da sua intensidade, pode levar ao aumento da oferta de animais terminados, tirando os compradores da pressão.

Contudo, tudo indica que, neste final de safra, o volume de animais disponíveis para abate já não é suficiente para sustentar um movimento de baixa.

Para o curto prazo, mantém-se a tendência de preços estáveis.

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