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JBS adquire empresas nos EUA e na Austrália

Nesta terça-feira o grupo JBS-Friboi anunciou a compra de três novas empresas. A National Beef Packing Company, LLC ("National Beef"), a Smithfield Beef Group, Inc. ("Smithfield Beef Processing") e o Grupo Tasman, incluindo a Tasman Group Services Pty Ltd e a Industry Park Pty Ltd ("Tasman")

Nesta terça-feira o grupo JBS-Friboi anunciou a compra de três novas empresas. A National Beef Packing Company, LLC (“National Beef”), a Smithfield Beef Group, Inc. (“Smithfield Beef Processing”) e o Grupo Tasman, incluindo a Tasman Group Services Pty Ltd e a Industry Park Pty Ltd (“Tasman”).

A National Beef, de Delaware, Estados Unidos, abate e comercializa carne bovina, cortes de carne embalados e customizados (case-ready) e subprodutos bovinos. Ela possui três plantas de abate de bovinos, uma em Dodge City/Kansas, uma em Liberal/Kansas e uma em Brawley/California; duas plantas de processamento de cortes de carne embalados e customizados, em Hummels Wharf/Pensilvânia e Moultrie/Geórgia; uma planta especializada em produtos porcionados para estabelecimentos comerciais e consumidor final em Kansas City/Missouri; além de uma transportadora, com cerca de 1.200 veículos para transporte refrigerado e de gado vivo, localizada em Liberal/Kansas.

Em 2007, a National Beef obteve receita líquida de US$ 5,6 bilhões e processou 3,9 milhões de cabeças de bovinos.

A aquisição custará o valor total de US$ 560 milhões, dos quais aproximadamente US$ 465 milhões serão pagos em dinheiro e cerca de US$ 95 milhões em ações de emissão da JBS.

A Smithfield Beef Processing, também de Delaware, concentra a unidade produtora de carne bovina da Smithfield Foods, Inc. Estão excluídos da aquisição os estoques de gado vivo, mantendo-se, entretanto, a prestação de serviço do processo de engorda pela JBS. São quatro plantas de abate de bovinos em Green Bay/Wisconsin, Plainwell/Michigan, Souderton/Pensilvânia e Tolleson/Arizona; uma graxaria em Elroy/Pensilvânia; uma unidade de confinamento de bovinos em South Charleston/Ohio; e uma transportadora, com cerca de 120 carretas de transporte refrigerado.

A empresa processa aproximadamente 680 mil toneladas de carne bovina in natura por ano e, no período de 12 meses encerrado em outubro de 2007, obteve receita líqüida de aproximadamente US$ 2,8 bilhões e processou aproximadamente 1,9 milhão de cabeças.

O valor do negócio é de US$ 565 milhões e será pago integralmente em dinheiro.

Grupo Tasman, incluindo a Tasman Group Services Pty Ltd e a Industry Park Pty Ltd (“Tasman”), da Austrália, atua no abate, processamento e comercialização de carne bovina e de animais de pequeno porte. A Tasman possui seis plantas de abate em Brooklyn/Victoria, Cobram/Victoria, Devonport/Tasmania, Longford/Tasmania, Yarrawonga/Victoria e King Island/Tasmania; e uma unidade de confinamento, com capacidade para 25 mil cabeças de gado e 45 mil cabeças de ovinos em Yambinya/New South Wales.

Em 2007, a Tasman obteve receita líquida de AUS$ 497,7 milhões (aproximadamente US$ 464,7 milhões) e processou 2,7 milhões de bovinos e animais de pequeno porte.

O preço fechado foi de AUS$ 160 milhões (aproximadamente US$ 150 milhões) e será pago em dinheiro.

A empresa declarou que as aquisições fazem parte da estratégia de globalização da JBS, e representam um passo importante na conclusão do plano de investimentos para a construção de uma sustentável plataforma de abate, produção e comercialização de carne nos Estados Unidos da América e na Austrália, que se iniciou em julho de 2007 através da aquisição da Swift & Co.

As informações são da JBS.

0 Comments

  1. João Donizete Leite de Amorim disse:

    Parabens a JBS.

    Como é bom ver um trabalho serio, sair do nosso Brasil e ganhar o mundo.
    Assim mesmo que se faz globalização, com coragem de ir e enfrentar os melhores mercados do mundo em sua area de atuação.

  2. Amauri Valle disse:

    Ótimo que o Grupo JBS esteja adquirindo tantas unidades no exterior, isto fortelece a imagem do Brasil, não só como grande produtor de carne bovina mas também como grande processador, possuindo empresas com grande capacidade gerencial e financeira para viabilizar tamanha industria.

    Agora seria ótimo se tambem os frigorificos brasileiros adquirissem todo o conhecimento acumulado pelas empresas americanas, astralianas e europeias, no que se refere ao respeito ao principal elo desta monumental cadeia. “NOS OS PECUARISTAS, QUE INFELIZMENTE NÃO SOMOS RESPEITADOS PELOS FRIGORIFICOS BRASILEIROS” haja visto os processos no CADE, inclusive contra o JBS, onde ficou bem patente, que somos explorados, roubados e achincalhados pelos ´DETENTORES DA PONTA FINAL DA CADEIA PRODUTIVA”.

    Quem sabe, o preço da soja, do milho, da cana, não seja um otimo aliado dos pecuaristas, pois certamente ira faltar matéria prima para abastecer tantas plantas de abate, e ai talvez seremos respeitados e o nosso produto justamente valorizado.

  3. Anderson Martins Cribari disse:

    Mais um vez JBS – Friboi mstrou porque é maior do mundo, parabens a todos os colaboradores e diretores da empresa, a esxelencia em vendas de carnes está no coração desta familia.

    Um abraço, mais uma vez PARABÉNS.

  4. Marcus Vinicius Pires Bispo disse:

    Parabéns Amauri. É isso mesmo!

  5. Luiz Ribeiro Villela disse:

    O impressionante crescimento do JBS-Friboi está explicado no jornal O Estado de São Paulo,em 11/03/2008, pela colunista Sonia Racy.

    Quem está bancando é o Governo Federal, isto é, nós mesmos, e é bom sabermos com quem estamos lidando.

    Transcrevo um pequeno trecho:”A operação anunciada,…aumento de capital de 2,250 bilhões,…Será subscrita pelo BNDES-par,Petros e Funcef.
    ….Vale lembrar que o BNDES-par arrematou o equivalente a R$1,13 bilhão em ações do Friboi em operação no segundo semestre de 2007.Feita para liquidar a compra da Swift,por US$1,4 bilhão”

    Será que agora o Governo Federal se preocupará mais em ajudar do que atrapalhar a pecuária?

    Afinal,o frigorífico precisa de matéria prima, isto é, bois.