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Caiado quer suspender lista de fazendas habilitadas

Em mais uma ação contra a lista de fazendas aptas a exportar para a União Européia (UE), o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) elaborou o texto de um mandado de segurança coletivo que foi encaminhado para federações de agricultura, sindicatos rurais e associações de pecuaristas. A idéia é que esses órgãos coletem assinaturas dos pecuaristas que ficaram de fora da lista de 106 fazendas liberadas.

Em mais uma ação contra a lista de fazendas aptas a exportar para a União Européia (UE), o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) elaborou o texto de um mandado de segurança coletivo que foi encaminhado para federações de agricultura, sindicatos rurais e associações de pecuaristas. A idéia é que esses órgãos coletem assinaturas dos pecuaristas que ficaram de fora da lista de 106 fazendas liberadas.

Ainda não foi definido contra quem o mandado será impetrado, já que não há informações sobre quem é responsável pela elaboração da lista. Se a lista tiver sido elaborada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, o mandado será impetrado no Superior Tribunal de Justiça. Caso tenha sido elaborada pelo ministro Reinhold Stephanes, o julgamento do pedido caberá ao Supremo Tribunal Federal. “A lista é uma agressão e o mandado é uma tentativa de suspendê-la”, disse Caiado.

As informações são da Agência Estado.

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  1. José Roberto Pires Weber disse:

    Não sei se deveríamos chegar ao ponto que pretende o ilustre Deputado Caiado, mas que esta lista é um absurdo, sem dúvida que é. Mais que isto, é agressiva, leviana e atenta contra a legislação brasileira, na medida em que, de acordo com esta, todas as propriedades com ERAS deveriam ter condições plenas para exportar, por estarem cumprindo as regras estabelecidas. Assim, conclui-se que a concessão do ERAS foi incorreta, ou que as regras não atendem aos requisitos exigidos pela UE. Em qualquer hipótese, porém,quem está fazendo papel de bobo é, como sempre o pecuarista, que gastou, esforçou-se, adequou-se e está de fora.

    Mais uma vez constata-se a desunião da categoria que, sem unidade e, pior, sem lideranças, não consegue ser respeitada!

  2. Luiz Ribeiro Villela disse:

    Concordo com o Sr Weber porem acrescentando que medidas juridicas devem sim ser tomadas para obrigar as autoridades prestarem contas de seus atos.

    Não devemos permitir que autoridades de qualquer nivel se achem acima das leis ou se permitam agir discricionariamente, esquecendo-se que quem paga seus salarios é o povo.

    Mais que autoridades,são antes de tudo servidores publicos.

    Não se portando dessa forma,nos dão o direito de pensar que não estão lá para nos servir e sim para se locupletarem.