Após negociar durante quase cinco horas na Casa Rosada, os representantes do Governo argentino se comprometeram com os dirigentes do setor agropecuário a liberar as restrições para as exportações de carne bovina e aumentar a cota de exportação para 550 mil toneladas anuais (contra as 480 mil autorizadas atualmente), além de liberar completamente a saída de produtos de carne termoprocessadas em conserva.
Após negociar durante quase cinco horas na Casa Rosada, os representantes do Governo argentino se comprometeram com os dirigentes do setor agropecuário a liberar as restrições para as exportações de carne bovina e aumentar a cota de exportação para 550 mil toneladas anuais (contra as 480 mil autorizadas atualmente), além de liberar completamente a saída de produtos de carne termoprocessadas em conserva.
Em troca, os integrantes da Comissão de Enlace Agropecuário se comprometeram a abastecer o mercado com um volume suficiente para que os preços dos bovinos possam ficar dentro dos parâmetros estabelecidos pela Secretaria de Comércio Interior desde 11 de março.
Embora o acordo negociado não contemple a determinação de preços máximos para o gado, estabeleceu-se o compromisso por parte do setor agrícola de conseguir as condições necessárias para que o preço varejista de treze cortes populares possa ser oferecido dentro dos valores estipulados pela Secretaria de Comércio Interior.
Isso deveria, em teoria, acomodar a baixa dos valores atuais dos bovinos leves (bezerros, novilhos e novilhas), enquanto os preços do novilho pesado e da vaca gorda deveriam se equiparar à capacidade de pagamento da indústria exportadora. A reportagem é do Infocampo.