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Senadora critica falta de embasamento para embargo

No encontro entre senadores e deputados brasileiros com a missão do Parlamento Europeu, a vice-presidente de Secretaria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM/TO), disse estar surpresa pelo relatório europeu não indicar problemas no controle sanitário no Brasil, depois da campanha de difamação da carne brasileira.

No encontro entre senadores e deputados brasileiros com a missão do Parlamento Europeu, a vice-presidente de Secretaria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM/TO), disse estar surpresa pelo relatório europeu não indicar problemas no controle sanitário no Brasil, depois da campanha de difamação da carne brasileira.

Para ela, a incapacidade dos pecuaristas europeus de concorrer com os brasileiros não pode ser motivo para que a União Européia (EU) imponha barreiras sanitárias. “A auditoria da UE apontou apenas três pontos negativos: dúvidas na comprovação da vacinação, a fiscalização na região de fronteira com o Paraguai e a questão da sorologia”, explicou, defendendo a vistoria feita por órgãos públicos competentes e a apresentação de nota fiscal de compras de vacinas como procedimentos suficientes para comprovar a imunização. “A criação de uma zona de alta vigilância na fronteira e a questão da sorologia já estão solucionadas. Ou seja, o relatório foi 90% positivo”, observou a senadora.

As sanções impostas pela UE à carne brasileira no início deste ano foram classificadas pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM/GO) como parte da “campanha difamatória”. “O relatório mostra que o controle sanitário é satisfatório, portanto, não há motivo para essa atitude. O embargo é 100% econômico”, alfinetou, lembrando dos problemas sanitários do rebanho europeu, como a vaca louca. “O Parlamento Europeu pode legislar na Europa, mas quem estabelece as regras aqui no Brasil é o Congresso Nacional”, defendeu.

Durante a reunião, o deputado português Capoulas Santos afirmou que o problema do comércio de carne bovina entre UE e Brasil é uma questão burocrática. Para Kátia, o argumento pode ser uma tentativa de recuo dos europeus, considerando que o relatório da auditoria não aponta irregularidades sanitárias.

As informações são da CNA.

0 Comments

  1. Rodrigo Belintani Swain disse:

    Muito boa a discução, parabens Ronaldo Caiado, como esperei para ver essa demostração de força, ” O parlamento europeu pode legislar na europa, mas quem estabelece as regras aqui no Brasil é o Congresso Nacional.”
    E devemos ainda reforçar que o sistema sanitario brasileiro é suficiente, Comprovente de compra da vacina e vacinação, com numero de animais vacinados e cada categoria de animal, nota de produtor, GTA, entre outros controles ja existentes dentro dos frigoríficos;
    Nós estamos muito bem encaminhados com os novos passos das discuções.

  2. Antonio Carlos Gonçalves disse:

    Estou cansado de ler, ouvir tudo sobre as atitudes incosequentes de ambos os lados Brasil e UE. É pena, mas devemos analizar a nossa parte, os frigorificos, alguns, nunca foram citados. O ministro confirmou o problema, mas não citou e puniu os responsaveis, pois sabemos que, quem libera os lotes de carnes
    para exportação são fiscais do ministerio portanto subordinados ao ministro. Por isso que estou cansado.