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Grupo avaliará Sisbov e fabricação de vacinas

Além da criação de um grupo de trabalho para promover a integração entre os estados e analisar os procedimentos do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina, também foi constituído um grupo de trabalho para verificar a fabricação de vacinas contra a febre aftosa na América do Sul. O encontro foi ontem (25), em Brasília.

Além da criação de um grupo de trabalho para promover a integração entre os estados e analisar os procedimentos do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina, também foi constituído um grupo de trabalho para verificar a fabricação de vacinas contra a febre aftosa na América do Sul. O encontro foi ontem (25), em Brasília.

“O Brasil está adiantado na fabricação desses produtos (vacinas), então o nosso objetivo é harmonizar os procedimentos de todas as indústrias e, além disso, analisar os mecanismos de cooperação com os estados fronteiriços, principalmente com a Bolívia”, explicou o assessor especial do ministro da Agricultura, Aguinaldo José de Lima.

Participam do grupo de análise das fábricas de vacinas, representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e das Relações Exteriores (MRE), membros do Sindicato Nacional da Indústria de Produção para Saúde Animal (Sindan) e entidades de produtores.

As informações são do Mapa.

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  1. Humberto de Freitas Tavares disse:

    A classe produtiva finalmente se une contra as barbaridades do SISBOV. Vejam a notícia alvissareira que vem do Sul:
    ———-
    O Sindicato Rural de Dom Pedrito, juntamente com outros Sindicatos Rurais do Estado que representam cerca de 50% da pecuária de corte do Rio Grande do Sul estão há mais de 90 dias propondo modificações estruturais importantes no atual sistema de rastreabilidade bovina e bubalina brasileiro e torná-la exeqüível.

    O grupo informa que manifesta-se, veementemente, contrário à identificação (registro) individual de todos os animais como condição para participar do SISBOV.
    “Concordamos em certificar as propriedades para o controle sanitário, monitoramento oficial da movimentação dos animais através da Nota Fiscal, GTA, Marca à Fogo e também identificar individualmente somente os animais direcionados para engorda com brincagem oficial 40 ou 90 dias pré abate. Desta forma estaríamos atendendo plenamente as exigências da União Européia, que busca segurança alimentar através de controles sanitários oficiais”, destacam os dirigentes sindicais.

    “As propostas de modificações sugeridas pela comissão técnica consultiva (CTC/SISBOV) do Ministério da Agricultura (MAPA) composto pelas seguintes entidades: MAPA, FONESA, ABIEC, BERTIN, ACERTA, ACRIMAT, Cert. LOCALIZA, BIOX Cert., CNA, FARSUL, FAEP, FAMASUL e FAMATO, em nossa opinião, não contempla a realidade do campo ou seja uma rastreabilidade exeqüível e não só de papel”, comentam.

    “Alertamos que na data de 27 de junho do corrente serão apresentadas as modificações sugeridas pelo CTC/SISBOV do MAPA ao secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, Inácio Afonso Kroetz, onde não é mencionada, em momento algum nossa sugestão de rastreabilidade, portanto não foi atacado o principal problema e seguiremos perdendo fortunas por não quererem reconhecer a realidade da nossa pecuária extensiva e não subsidiada, com um remendo de rastreabilidade impossível de ser atendida pela pecuária brasileira”, lembram.

    “Por outro lado, apoiamos o projeto-lei 3514/2008 apresentado na Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara dos Deputados e já aprovado pelos deputados integrantes da mesma, mas ainda levará algum tempo para vencer etapas legais e valer como Lei, por isso é importante, imediatamente, mudar também o sistema de rastreabilidade oficial no MAPA”, destacam os dirigentes sindicais.

    O grupo é composto pelos seguintes sindicatos rurais: Bagé, Candiota, Hulha Negra, Santana do Livramento, Pinheiro Machado, Caçapava do Sul, Alegrete, Quarai, Santa Maria, Uruguaiana, Barra do Quarai, Cachoeira do Sul, Tapes, Rosário do Sul, São Francisco de Assis, Dom Pedrito, Santiago, São Martinho da Serra, Pedro Osório.

    Divulgação: Associação Brasileira de Hereford e Braford – http://www.hereford.com.brhttp://www.braford.com.br

  2. Humberto de Freitas Tavares disse:

    A classe produtora se manifesta contrariamente aos conchavos que se armam visando a manter de pé o modelo falido do SISBOV.

    Veja mais em:

    http://www.estanciaguatambu.com.br/php/noticia.php?idnoticia=61

  3. Eduardo Miori disse:

    Após quatro anos tentando cumprir a regras do SISBOV não tenho alternativa senão me juntar aos que propõe simplificações no atual sistema que reflitam a realidade do pais.

    E o problema não são os pecuaristas como posso testemunhar.

    Alguns problemas comuns que podem ser verificados:
    Os brincos caem com frequência e os “bottons” perdem a pelicula com a numeração.

    A minha certificadora não tem sistema nem pessoal para atender as necessidades do SISBOV e pior, age como apêndice do MAPA e não como assessora do pecuarista. Os erros da certificadora são diários e o caos de informações desencontradas seria cômico se não fosse trágico.

    E olha que é uma das mais importantes do mercado. Tão importante que eu não consigo falar com ninguém com poder de decisão e que me atenda como cliente.

    O MAPA não cumpre nenhum prazo das suas atividades o que, é claro, impede o cumprimento de nossos prazos. Neste caso a culpa é sempre do pecuarista.

    E finalmente não ganhamos nada com isso porque consigo preços iguais ou melhores do que os oferecidos por frigoríficos exportadores.

    E o mais grave é que a situação está piorando com atitudes policialescas e novas regulamentações de todos os que deveriam organizar o sistema.

    Estou começando a cansar. E logo eu que sou tão otimista.

  4. dirceu fernandes disse:

    Tudo é tão fácil na objetividade: boi é boi, vaca é vaca!

    Rastreabilidade: padronização no mercado mundial. Só uma maneira em todo o território mundial. Sem complicações.

    Desmatamento: pagar preço justo o crédito de carbono das matas que estão em pé. O próprio proprietário cuidará para que não haja desmate na propriedade. O problema maior é que ninguém quer pagar por uma coisa que não produz e o proprietário não ficar com uma propriedade improdutiva! Exemplo bioma bacia amazônica de 80% de mata, torna-se impossível trabalhar e produzir em apenas 20%, com crédito de carbono, pode-se viver e melhorar o ganho, assim; não necessitamos nem de ministro de meio ambiente! Jamais haverá desmate e será respeitado o direito de propriedade!

    Fome zero: o povo tem que comer e o pais precisa produzir alimentos.

    Quem desmatou tudo tem que pagar para os que conservaram a mata, que é a única maneira de resgatar o CO2 da atmosfera, sem ter muito gatos do governo com monitoramentos! Eu cuido do meu e recebo por isso…correto.