Apesar do aumento na entrada de animais no maior mercado da Argentina, o Mercado de Liniers, com as manifestações rurais ocorridas no país e com o começo de solução entre os produtores e o Governo, os preços da carne nos comércios varejistas aumentaram entre 15% e 20%.
Apesar do aumento na entrada de animais no maior mercado da Argentina, o Mercado de Liniers, com as manifestações rurais ocorridas no país e com o começo de solução entre os produtores e o Governo, os preços da carne nos comércios varejistas aumentaram entre 15% e 20%.
No entanto, a Associação de Proprietários de Açougues da Capital Federal afirmou que o comércio voltará a estar bem abastecido e que o valor dos produtos deverá cair.
O consórcio exportador ABC, que reúne todos os frigoríficos que vendem ao exterior e seu presidente, Mario Ravetino, disse à agência Télam que “diante da grande oferta de carnes nos últimos dias, queremos contribuir com a baixa dos preços e oferecemos aos atacadistas e açougues cortes a preços oficiais”. O consórcio publicou a descrição dos preços de alguns cortes e os locais onde os atacadistas e açougues podem adquirir os cortes com baixos preços.
O secretário de Agricultura e Pecuária, Javier de Urquiza, estimou que “até o final da semana” o preço da carne deverá cair, mas advertiu que se isso não ocorrer, o Governo “utilizará os mecanismos” de que dispõe para “resolver esta situação”.
Por outro lado, De Urquiza reduziu a importância dos efeitos do não cumprimento parcial da Cota Hilton, dizendo que se trata de menos de 1500 toneladas que não foram enviadas e que a questão será resolvida com diálogos com autoridades da União Européia (UE). A reportagem é do La Nación.