As áreas da Zona Tampão, as mais prejudicadas pelo isolamento - Pantanal e norte do Mato Grosso-, podem retomar as exportações para a União Européia ainda neste ano. A informação é do secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Inácio Kroetz. Atualmente, rebanhos localizados no norte, noroeste, Araguaia e Pantanal, têm cerca de 13 milhões de cabeças impedidas de serem embarcadas para os europeus.
As áreas da Zona Tampão, as mais prejudicadas pelo isolamento – Pantanal e norte do Mato Grosso-, podem retomar as exportações para a União Européia ainda neste ano. A informação é do secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Inácio Kroetz. Atualmente, rebanhos localizados no norte, noroeste, Araguaia e Pantanal, têm cerca de 13 milhões de cabeças impedidas de serem embarcadas para os europeus.
Nos dias 29 e 30 de julho, representantes do Ministério da Agricultura entregarão à OIE (Organização Internacional de Epizootias) um documento solicitando o restabelecimento das exportações dos estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. “A região de Mato Grosso é merecedora de ser livre de aftosa com vacinação e também na oportunidade vamos pleitear tal intenção”, garantiu Kroetz.
“Estamos trabalhando para que todo Mato Grosso seja habilitado. Vivemos um momento de credibilidade do setor e alta demanda, e o Estado tem feito um trabalho muito bom. Prova disso é que mesmo sendo vizinho de Mato Grosso do Sul, que teve problema com a febre aftosa, e da fronteira com a Bolívia também não registra problemas. Isso é confiança no trabalho desenvolvido”, ressaltou Kroezt.
Para o presidente da Associação dos criadores de Mato grosso, Mário Candia, “é extremamente positivo para o setor produtivo a possibilidade de reabrir as regiões norte e o Pantanal do Estado. Isso demonstra união dos produtores e que a abertura dessas áreas não traz nenhum risco para a sanidade mato-grossense”.
O presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso, Rui Prado, ressaltou que “além de desburocratizar, o processo vai agregar valor ao produtor (à arroba comercializada nas áreas norte e no Pantanal), uma vez que pecuaristas dessas áreas estão sofrendo discriminação”.
O secretário ainda lembrou que as áreas a 150 quilômetros da fronteira são de responsabilidade do governo federal e a vacinação será bancada pelo Ministério da Agricultura.
As informações são de Marcondes Maciel, do Diário de Cuiabá/MT.