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Escalas aumentam e indicador recua para R$ 94,53/@

O mercado do boi gordo segue sendo pressionado fortemente pelos frigoríficos, que diante de ligeiro aumento de oferta em algumas regiões tentam forçar novos recuos nos preços da arroba. O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 93,54/@, queda de R$ 0,34. O indicador a prazo também apresentou desvalorização, sendo cotado a R$ 94,53/@, com variação negativa de R$ 0,33.

O mercado do boi gordo segue sendo pressionado fortemente pelos frigoríficos, que diante de ligeiro aumento de oferta em algumas regiões tentam forçar novos recuos nos preços da arroba. O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 93,54/@, queda de R$ 0,34. O indicador a prazo também apresentou desvalorização, sendo cotado a R$ 94,53/@, com variação negativa de R$ 0,33.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio


Na BM&F, todos os vencimentos fecharam em alta. Os contratos que vencem em julho/08, tiveram variação de +R$ 0,27, fechando a R$ 92,07/@. Outubro/08 fechou a R$ 88,89/@, alta de R$ 1,45, com 4.709 contratos negociados e 34.496 contratos em aberto. A maior variação, +R$ 1,50, ocorreu nos contratos com vencimento em dezembro/08, que fechou a R$ 89,00/@.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 15/07/08


Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F à vista x contratos futuros para julho/08


No mercado físico, os frigoríficos seguem pressionando por novas baixas, alegando que a venda de carnes está fraca e a diferença entre a arroba do boi e o equivalente físico está muito grande. Em algumas regiões as indústrias conseguiram comprar melhor e aumentar suas escalas, é o caso de Mato Grosso do Sul e São Paulo, onde grandes frigoríficos estão fora das compras aguardando melhor definição de preços. Apesar do aumento nas escalas observado no final da semana passada e início desta, de maneira geral o cenário ainda é de pouca oferta de boi gordo.

Tabela 3. Resumo das cotações do mercado físico do boi gordo em 15/07/2008



Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.

No atacado da carne bovina, os preços voltaram a recuar. O traseiro (R$ 5,80) e o dianteiro (R$ 4,80) apresentaram queda de R$ 0,10, enquanto a ponta de agulha permaneceu estável em R$ 4,30. Assim o equivalente físico registrou baixa de 1,64%, sendo calculado em R$ 78,23/@. O spread (diferença) entre indicador e equivalente subiu para R$ 15,32/@, vale lembrar que quanto maior o spread menor será a margem bruta do frigorífico.

Tabela 4. Cotações do atacado da carne bovina


Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x equivalente físico


Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 754,79/cabeça, alta de R$ 0,08. A relação de troca recuou para 1:2,04.

Ontem foi divulgado que a Rússia aplicaria novas restrições à carne bovina brasileira. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Serviço Federal Veterinário e Fitossanitário da Rússia comunicou que, a partir do dia 21 de julho, passará a aplicar “restrições temporárias” à importação de carne bovina de um frigorífico do estado de Rondônia. O comunicado russo informa que, antes de serem liberados para comercialização, os produtos de origem desse frigorífico serão submetidos a análises laboratoriais.

O serviço veterinário russo detectou excesso de microrganismos aeróbios mesófilos e anaeróbios facultativos na carne oriunda de um estabelecimento de Rondônia. Os microrganismos fazem parte da flora bacteriana normal das carnes e não oferecem risco à saúde dos consumidores.

Quantidades elevadas desses microrganismos indicam que os produtos, em algum momento, passaram por oscilações de temperaturas que podem ter ocorrido no momento do embarque da mercadoria no estabelecimento, no transporte, embarque e desembarque nos portos de origem e destino.

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa informa, portanto, que o mercado brasileiro continua aberto para a exportação de carne bovina a Rússia, inclusive Rondônia.

André Camargo, Equipe BeefPoint

Como está o mercado do boi gordo, vaca gorda e reposição de sua região, em relação a preços, oferta e demanda e número de negócios efetivados?

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0 Comments

  1. Juan Ignacio Peyrou Soares de Lima disse:

    Hay varios elementos que parecen indicar que el precio del ganado en Brasil, habría llegado a un techo. Dado los altos valores alcanzados no debería sorprender, pero lo que resulta más complejo de entender es que en un período tradicionalmente asociado a la escasez de oferta, como es el mes de julio, se señala un aumento en este año. Tal vez sea la oferta de los confinamientos, o que el cambio tecnológico en Brasil ha tenido un salto extraordinario, y se ha modificado la estacionalidad de la oferta. Esto me parece relevante despejarlo, porque puede ser fundamental al analizar el comportamiento futuro de este mercado.

  2. Juan Ignacio Peyrou Soares de Lima disse:

    En Uruguay, en el remate de pantalla de ayer en Montevideo, se verificó un muy fuerte aumento de precios en el ganado de la reposición. La explicación parece estar asociada al alto precio del ganado gordo, y fundamentalmente al comportamiento del clima, que de un otoño seco y con un final muy frío, entramos en un invierno atípico, no por las lluvias -que fueron buenas- sino por la temperatura que es muy alta. Por ejemplo, para el día de hoy se esperan 30º, increíble para nuestros inviernos normalmente. Ello ha mejorado sustancialmente la oferta de forraje y sobre todo la perspectiva de oferta de forraje en el futuro, acrecentando la demanda por ganado, y mejorando la capacidad de retención. Los novillos adultos, en el entorno de los 400 kg, cotizaron a USD 1.51/KG en pie. Hace un mes su cotización rondaba los USD 1.15-1.20. Las vacas de invernada, aumentaron pero en menor medida.

  3. diogo peixoto disse:

    Concordo que o nosso inverno está bom, mas é muito cedo para relatarmos alguma coisa.