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IBGE aponta desaceleração na alta dos alimentos

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,63% em julho, abaixo da variação de 0,90% registrada em junho. Apesar de continuar a ser responsável pela maior parte do índice mensal, o grupo alimentação e bebidas apresentou desaceleração na taxa de aumento de preços, que passou de 2,30% em junho para 1,75% em julho.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,63% em julho, abaixo da variação de 0,90% registrada em junho. Com esse resultado, o índice situa-se em 4,33% no ano, acima de igual período de 2007 (2,42%). Com 6,30% no acumulado dos últimos 12 meses, também ficou acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,89%).

Apesar de continuar a ser responsável pela maior parte do índice mensal, o grupo alimentação e bebidas apresentou desaceleração na taxa de aumento de preços, que passou de 2,30% em junho para 1,75% em julho. Mesmo assim, com 0,40 ponto percentual de contribuição, os produtos alimentícios foram responsáveis por 63% do IPCA-15 do mês.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), produtos importantes no consumo familiar tiveram altas menos intensas de um mês para o outro ou até mesmo queda de preços. O quilo do arroz, que havia aumentado 17,09% em junho, teve crescimento de 2,82% em julho. O pão francês, de 3,43% passou para 0,11%. A farinha de trigo, que teve seu preço acrescido em 6,95% em junho, no mês de julho apresentou recuo de 1,06%.

Entre os aumentos, os principais destaques nos alimentos ficaram com o feijão preto (de 5,45% em junho para 6,74% em julho), feijão carioca (de -0,59% para 17,07%), carnes (de 5,35% para 6,86%) e refeição fora do domicílio (de 1,55% para 1,89%).

O grupo alimentação e bebidas não foi o único a mostrar desaceleração no IPCA-15 de junho para julho. Dos nove agrupamentos de produtos e serviços que participam na composição do índice, apenas um, o de transportes, apresentou variação crescente de junho para julho, tendo em vista, principalmente, o aumento ocorrido na gasolina (de -0,23% para 0,79%).


Assim, os produtos não-alimentícios também mostraram desaceleração no IPCA-15, passando de um aumento de 0,50% em junho para 0,29% em julho e acumulando 2,61% no ano.

Para cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 14 de junho a 14 de julho e comparados com aqueles vigentes de 16 de maio a 13 de junho. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está apenas no período de coleta dos preços.

As informações são do IBGE.

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