A Sadia ainda não cogita a incorporação da Excelsior, empresa adquirida há dois meses. Enquanto isso, o Conselho Administrativo ganha cara nova. José Augusto Lima de Sá, agora além de diretor internacional da Sadia, vai assumir a presidência do Conselho da Excelsior. Ele foi eleito em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária nesta segunda-feira (8), na sede da empresa em Santa Cruz do Sul (RS).
A Sadia ainda não cogita a incorporação da Excelsior, empresa adquirida há dois meses. Enquanto isso, o Conselho Administrativo ganha cara nova. José Augusto Lima de Sá, agora além de diretor internacional da Sadia, vai assumir a presidência do Conselho da Excelsior. Ele foi eleito em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária nesta segunda-feira (8), na sede da empresa em Santa Cruz do Sul (RS).
“A idéia é capitalizar a Excelsior e não incorporar. Uma empresa com mais de cem anos no mercado está muito bem consolidada para andar com suas próprias pernas”, sacramenta José Augusto, depois da posse. A direção da empresa ficou nas mãos do empresário do setor de alimentos Antônio Zambelli.
O capital social da Excelsior também já não é mais o mesmo. Os antigos R$ 4 milhões saltaram para R$ 14 milhões, com emissão de novas ações ordinárias e preferenciais, respeitando as proporções de classe existentes. As ações participam em igualdade de condições de todos os benefícios, inclusive a dividendos e eventuais remunerações de capital que vierem a ser distribuídos pela companhia.
A Excelsior atua na industrialização e comercialização de presuntos, fiambres, mortadelas, salsichas, lingüiças e pastas, a partir de carnes suína, bovina e de aves desde 1893. E, segundo o novo presidente do Conselho, essa gama de produtos pode e deve aumentar. O que não muda, ainda de acordo com ele, é a “personalidade gaúcha da empresa”, nem o nome.
A matéria é de Gilmara Botelho, publicada na Gazeta Mercantil, adaptada e resumida pela Equipe BeefPoint.