As incertezas em relação à demanda mundial por carne bovina e a falta de animais para abate no pico da entressafra estão fazendo com que alguns frigoríficos alterem suas estratégias e suspendam temporariamente seus abates, dando férias coletivas para os funcionários.
As incertezas em relação à demanda mundial por carne bovina e a falta de animais para abate no pico da entressafra estão fazendo com que alguns frigoríficos alterem suas estratégias e suspendam temporariamente seus abates, dando férias coletivas para os funcionários.
A unidade do JBS-Friboi em Presidente Epitácio, por exemplo, está com abates suspensos até a primeira semana de novembro.
Outro frigorífico que anunciou paralisação dos abates em uma de suas unidades foi a planta de Goianésia, do Minerva, que entra em férias coletivas a partir da próxima segunda-feira e fica parada por 30 dias. Segundo Ronald Aitken, gerente de Relacionamento com Investidor do Minerva, a paralisação não está relacionada com problemas da Rússia, mas para aproveitar o período sazonal de falta de animais.
Desde a semana passada, os importadores de carne da Rússia cancelaram alguns contratos ou pediram revisão nos preços negociados, alegando dificuldades de pagamento. Apesar das reclamações dos exportadores brasileiros, alguns analistas consideraram o pedido natural, se tratando da Rússia. Ontem, na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), por exemplo, os contratos com vencimento mais distantes caíam há pouco mais de 2,5%, reagindo às notícias da Rússia e também ao temor sobre uma recessão mundial.
A matéria é de Alexandre Inacio, com colaboração de Gustavo Porto, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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A bolha econimica tem caracteristicas de preços inflacionados, não se fala mais em valor, era tudo em cotação; e isto é que esta mudando, o dinheiro já não vale mais nada, esta tudo muito caro, com esta crise vamos voltar ao preço real das coisas, vai ser a grande adaptação do mundo.
Nao vejo crise, vejo um momento de adotar critérios para investimentos, nao se aventurar em dividas, e esperar que a “crise” seja positiva valorizando o produto de quem tem para vender, é o caso do Brasil!
Nós temos o produto que o mundo quer e precisa afinal sao bilhoes de estomagos que amanhecem vazios todo amanhecer.