O Estrela Alimentos é um dos primeiros frigoríficos a pedir ajuda ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e aos bancos públicos para sair da crise. A situação do Estrela começou a ficar difícil a partir de setembro, quando a crise financeira se acirrou e as linhas de crédito para os exportadores foram fechadas ou ficaram caras demais.
O Estrela Alimentos é um dos primeiros frigoríficos a pedir ajuda ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e aos bancos públicos para sair da crise.
Com sede em Estrela D´Oeste, no interior de São Paulo, a empresa já encaminhou aos bancos do governo todos os dados e balanços financeiros para ser analisada a possibilidade de socorro federal. Segundo Rafael Torres, gerente de Marketing da empresa, os contratos para empréstimo já foram finalizados e assinados por todas as partes, mas os bancos aguardam um sinal mais claro sobre como será a demanda por carne de agora em diante. “Somos uma empresa com 29 anos de mercado e com uma história sólida. Acreditamos na recuperação do mercado e que a ajuda do governo está próxima de acontecer”, disse Torres.
A situação do Estrela começou a ficar difícil a partir de setembro, quando a crise financeira se acirrou e as linhas de crédito para os exportadores foram fechadas ou ficaram caras demais. Com isso, sem os recursos para financiar o capital de giro, a indústria começou a atrasar os pagamentos de alguns fornecedores, que ainda estão sendo negociados junto aos pecuaristas. O passo seguinte foi a forte redução no abate.
Com capacidade instalada para abater 4 mil cabeças por dia em suas quatro unidades, a empresa está utilizando, em média, apenas 25% de suas instalações. Com isso, a empresa adotou a estratégia de concentrar a maior parte dos abates em sua matriz, em Estrela D´Oeste. “Nas demais plantas estamos realizando abates uma vez por semana, tanto em Goiás Velho [GO] quanto em Ribas do Rio Pardo [MS].”
Apesar das dificuldades e da crise financeira, o Estrela mantém seus planos de crescimento. A empresa pretende concluir até o final do primeiro semestre de 2009 as obras no centro de distribuição de Valinhos (SP), que vai trabalhar também com food service, e as unidades de abate de Três Rios (RS), Serra (ES) e Três Lagoas (MS), que foram arrendadas. “Acreditamos que até dezembro já ajustaremos os abates e nossa produção, para no primeiro semestre do próximo ano recuperar o mercado que perdemos.”
A matéria é da Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
6 Comments
Ótimo parceiro em Goiás Velho, sempre com peso justo para as vacas.
Vai fazer muita falta.
Tomara que se recupere logo.
Sigo a linha adotada no comentário de Sr. Humberto de Freitas Tavares, e desejo ao Estrela uma rápida e integral recuperação, sem duvidar em nenhum momento que esta ocorrerá, e deixo aqui também o testemunho de que em mais de 20 anos comercializando e realizando nossos abates de vacas e bois gordos nas unidades de Estrela d´Oeste/SP e, recentemente, Ribas do Rio Pardo/MS, jamais tivemos quaisquer problemas com esta empresa.
Sempre honraram a condição de leais parceiros comerciais e estou convicto que assim prosseguirão em sua conduta.
Tomara mesmo, 360.000,00 mil é muito dinheiro, ainda mais para uma propriedade que abate no maximo 500 bovinos/ano, como nós!
A grande verdade é que todos frigorificos trabalham com o dinheiro alheio, sem fundos de reserva, fazem o maior barulho, investimento nisso e aquilo, franquias não sei mais a onde, promessas e mais promessas!
Tudo balela, eles ganham em tudo e quando não ganham tomam de quem trabalha com seriedade!
Seguindo a linha do comentário de Sr. Humberto de Freitas Tavares, também desejo ao Estrela uma recuperação rápida, pois ainda que demore um pouco, estou convicto que isso ocorrerá.
Ao longo desses últimos 15-20 anos, temos comercializado frequentemente nossos animais com esse grupo, com exclusividade nos últmos 5 anos, e atesto que jamais tivemos quaisquer problemas com a empresa.
Realizamos os abates em Estrela d´Oeste e, recentemente, em Ribas do Rio Pardo, firmando entre nossa empresa e o Grupo Estrela Alimentos uma parceria leal e duradoura.
Esse grupo é constituído por pessoas sérias e que atingiram os objetivos a que se propõem em um comércio disputado à custa de muita luta e esforço – assim certamente procederão agora para vencer as dificuldades momentâneas.
Marcus, de duas uma, ou você tem muito dinheiro para receber e está com medo disso não dar em nada ou você faz parte do grupo de acionistas.
Afirmo e reafirmo: não tenho problemas com esse frigorífico, torço para que se recupere, até mesmo para que as pessoas recebam tudo quanto lhe é devido.
Não sou acionista, sou pecuarista, trabalho no ramo há muito tempo e sei das dificuldades de se ganhar dinheiro na pecuária, portanto, dirijam-se e concentre esforços no problema.
Cordiais Saudações aos demais que leram e souberam interpretar a intenção da minha mensagem original.
Ao Sr. Washington, minha sincera torcida para que receba o que lhe é devido, por questão de justiça.