O último relatório de Estimativas de Demanda e Oferta Agrícola Mundial do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado na última quinta-feira estima um uso de milho para a produção de etanol no país de 3,7 bilhões de bushels, 300 milhões de bushels a menos que a estimativa de novembro.
O último relatório de Estimativas de Demanda e Oferta Agrícola Mundial do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado na última quinta-feira estima um uso de milho para a produção de etanol no país de 3,7 bilhões de bushels, 300 milhões de bushels a menos que a estimativa de novembro.
“A mudança mais dramática no relatório de dezembro foi a grande queda no milho usado para a produção de etanol”, disse o economista sênior da American Farm Bureau Federation, Terry Francl. “Estou surpreso que o milho usado para produção de etanol tenha caído tanto. A demanda para etanol está baixa, assim como a demanda por gasolina, mas eu não acho que este declínio seja tão grande”.
Francl explicou que várias plantas de etanol estão inativas devido à fraca demanda, o que explica a queda no milho usado para etanol. Entretanto, os Padrões de Combustíveis Renováveis determinam que pelo menos 3,8 bilhões de bushels de milho serão utilizados para a produção de etanol em 2008/09.
O relatório de dezembro também mostrou uma queda de 100 milhões de bushel nas exportações de novembro, para 1,8 bilhão de bushels. A queda nas exportações de milho está mais dentro das expectativas devido ao enfraquecimento da demanda global, disse Francl.
Ele espera mais enfraquecimentos nas exportações de milho em 2009 devido à desaceleração econômica. A queda nas exportações e no uso de etanol no relatório de dezembro leva ao estoque excedente a 1,474 bilhão de bushels, 350 milhões de bushels a mais que o relatório de novembro.
O USDA previu um preço médio para o milho de US$ 3,65 a US$ 4,35 por bushel no relatório de dezembro, menos que os US$ 4,00 a US$ 4,80 do relatório de novembro. Francl disse que haverá recuperação nos preços no próximo ano quando o milho precisará competir com a soja pela área plantada novamente.
A reportagem é do USAgNet, traduzida e adaptada pela AgriPoint.