Nesta segunda-feira, o preço da arroba continuou demonstrando reação na maioria das praças pecuárias e o indicador fechou em alta. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 85,86/@, com valorização de R$ 0,15. O indicador a prazo teve alta de R$ 0,02, sendo cotado a R$ 87,37/@.
Nesta segunda-feira, o preço da arroba continuou demonstrando reação na maioria das praças pecuárias e o indicador fechou em alta. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 85,86/@, com valorização de R$ 0,15. O indicador a prazo teve alta de R$ 0,02, sendo cotado a R$ 87,37/@.
No dia 16 de dezembro de 2008 o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Esalq/USP), indicava que o preço da arroba do boi gordo em São Paulo, para pagamento com 30 dias, era de R$ 79,88. De lá para cá o indicador teve altas consecutivas, registrando variação positiva de 9,38%.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo a prazo
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio
A BM&FBovespa fechou em baixa nesta segunda-feira. O primeiro vencimento, janeiro/09, teve desvalorização de R$ 0,45, fechando a R$ 83,55/@, com 2.999 contratos negociados e 8.096 contratos em aberto. Fevereiro/09 fechou a R$ 81,10/@, com recuo de R$ 0,45. Os contratos com vencimento em maio/09 tiveram variação negativa de R$ 0,65, fechando a R$ 79,25/@.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 05/01/09
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para janeiro/09
No mercado físico as escalas encurtaram em relação ao observado no final de janeiro, e muito compradores precisaram fazer ofertas melhores para conseguir fechar compras, mas de maneira geral os negócios ainda são lentos e as ofertas permanecem restritas.
No atacado as cotações seguem firmes, com o traseiro cotado a R$ 7,60, o dianteiro a R$ 4,10 e a ponta de agulha R$ 4,30. O equivalente físico foi calculado a R$ 87,09/@ e o spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente ficou em -R$ 1,23/@.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Segundo notícia da Agência Estado, os preços da carne bovina estão no patamar mais elevado dos últimos doze anos. O quilo do corte traseiro, carne mais nobre e mais valorizada no mercado atacadista de São Paulo, alcançou R$ 7,60 na última sexta-feira, de acordo levantamento do Cepea.
Gráfico 4. Cotações do traseiro no atacado paulista
Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 641,84/cabeça, recuo de R$ 2,20. A relação de troca está em 1:2,21.
André Camargo, Equipe BeefPoint
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Está na hora de segurar o boi, a @ tem que voltar a R$ 95,00 e o bezerro a R$ 750,00, ai vamos cobrir os custos. Vamos parar de vender para um unico frigorifico durante um mes, ai vamos ver se a arroba sobe ou não se não subir o frigorifico quebra.
Que ótimo isso que está acontecendo! Os frigoríficos bem que tentaram abaixar o preço da arroba se negando a comprar nosso produto, alargando escalas. No entanto, isso não aconteceu, pois a arroba novamente está subindo graças a Deus.
Faço aqui um clamor: Pecuaristas de todo o Brasil, uni-vos! Eles precisam dos nossos bois. Façamos com que o nosso produto seja sempre valorizado nos negando a vender quando eles querem empurrar o preço lá para baixo.
Abraço a todos.
Temos que segurar ao máximo o boi no pasto. É mais fácil perder dinheiro vendendo do que segurando. Se a coisa desandar, no desespero de vender, implusionado pelo pensamento negativista que a arroba vai abaixar amanhã ou depois de amanhã, aí sim que o boi abaixa. Fé, porque sabemos nosso valor e o quanto nossos bois são valiosos para o mercado, então vamos por em pratica.
Segure a boiada o máximo que puder.
O pecuarista precisa ser mais valorizado pela classe politica, pois o que a pecuária representa no “PIB” naciononal é muito grande para ficar no mercado tão retrativo como estamos vivendo nos ultimos meses.
Se o governo não fizer alguma coisa para a carne parar de oscilar, a crise poderá ter efeitos ainda piores no mercado do boi gordo, que aqui no RJ já é absolutamente precário.
Pelo menos o governo poderia pensar em melhorar o Custo-Brasil. Assim teriamos ganhos de outras formas também!
Os insumos e combustíveis estão extrapolando…
Abraço a todos!
Antonio
A questão da variação do boi gordo esta enraizada na malandragem dos frigorificos que querem ganhar com a crise. O que deveriam é criar um laço maior com o pecuarista para que trabalhem juntos e ganhem juntos, não esquecendo que a união de uma forma mais sincronizada possibilita que todos saem ganhando, de seu lado o pecuarista irá ver que tem um comprador que o valoriza. Chega de sempre um lado querer ganhar, todos tem que trabalhar de uma forma que vejam um horizonte mais promissor, onde o preço justo seja o objetivo maior, e como isso pode acontecer depende da negociação que cada irá fazer, analizando de uma forma mais generalizada o todo.