Criado em 2006 para complementar ações públicas e setoriais, o Fundo do Desenvolvimento e Defesa Sanitária do RS (Fundesa) encerrou 2008 com R$ 11,19 milhões em caixa. Segundo o presidente do fundo, Rogério Kerber, a explicação está na falta de apresentação de projetos. "Dinheiro tem, faltam propostas das cadeias produtivas e do Estado."
Criado em 2006 para complementar ações públicas e setoriais, o Fundo do Desenvolvimento e Defesa Sanitária do RS (Fundesa) encerrou 2008 com R$ 11,19 milhões em caixa. No balanço, chama a atenção a diferença entre os R$ 4,67 milhões arrecadados e os R$ 678,83 mil aplicados.
Pela lei do Fundesa, até 50% do saldo pode ser aplicado em investimentos no sistema de defesa sanitária. Segundo o presidente do fundo, Rogério Kerber, a explicação está na falta de apresentação de projetos. “Dinheiro tem, faltam propostas das cadeias produtivas e do Estado.”
Os outros 50% podem ser usados em casos de emergências sanitárias, como um foco de febre aftosa, que determinem indenização. Ainda assim, hoje haveria R$ 5,6 milhões para projetos de infraestrutura, equipamentos e capacitação.
Em 2008, o Fundesa aplicou a maior parte da verba em informatização da defesa sanitária estadual. A expectativa do diretor do Departamento de Produção Animal da Secretaria da Agricultura, Dagoberto Bueno, é que o Estado possa aproveitar melhor o auxílio do Fundesa após a conclusão de diagnóstico sobre a gestão das inspetorias. O estudo da Focus, contratada pelo Fundesa, deve ser finalizado em março. “Não adianta apresentar projeto sem planejamento. Temos que usar a verba da iniciativa privada da melhor forma possível.”
As informações são do jornal Correio do Povo/RS, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.