Em agosto de 2008, quando se abriu efetivamente o mercado da União Europeia (UE) à carne paraguaia, o número de estabelecimentos pecuários que estavam inscritos no Sistema de Rastreabilidade do Paraguai (Sitrap) não passava de quarenta, com um rebanho de cerca de 300.000 cabeças. No entanto, no final de dezembro do ano passado, o número de estabelecimentos inscritos no Sitrap chegava a 95 em todo o país, que juntos solicitaram um total de 702.946 identificadores de gado. Além disso, o sistema de rastreabilidade do Paraguai registrou uma baixa de 89.581 cabeças de gado identificados.
Em agosto de 2008, quando se abriu efetivamente o mercado da União Europeia (UE) à carne paraguaia, o número de estabelecimentos pecuários que estavam inscritos no Sistema de Rastreabilidade do Paraguai (Sitrap) não passava de quarenta, com um rebanho de cerca de 300.000 cabeças. No entanto, no final de dezembro do ano passado, o número de estabelecimentos inscritos no Sitrap chegava a 95 em todo o país, que juntos solicitaram um total de 702.946 identificadores de gado. Além disso, o sistema de rastreabilidade do Paraguai registrou uma baixa de 89.581 cabeças de gado identificados.
Ainda que o processo de identificação e registro dos animais no Sitrap tenha seu tempo, pode-se mencionar que a diferença entre os identificadores solicitados e as baixas, que são mais de 600.000, corresponde ao número de animais com rastreabilidade hoje no Paraguai, praticamente o dobro do que se tinha em 1 de agosto de 2008.
Evidentemente o preço prêmio de 1.500 guaranis (US$ 0,29) a mais por quilo ao gancho pagos pelos frigoríficos aos animais com rastreabilidade é o que estimula os produtores a registrarem seus estabelecimentos no Sitrap.
Segundo cálculos realizados pelos diretores do Sitrap, a rastreabilidade já aportou 3,3 bilhões de guaranis (US$ 656,4 mil) à economia dos produtores paraguaios e como divisas ao país pelas exportações de carne à UE.
Similarmente, deve-se somar os rendimentos adicionais gerados às indústrias frigoríficas ao poder exportar carne com rastreabilidade, o que está em torno e US$ 2.000 a US$ 3.000 a mais por tonelada exportada à Europa. Isso representa um valor agregado importante, já que graças ao sistema de rastreabilidade, se tem conseguido aumentar o patrimônio dos produtores que venderam aos frigoríficos de exportação e das mesmas indústrias que comercializaram seus produtos a um preço diferencial.
O potencial do Paraguai com relação à quantidade de bovinos com rastreabilidade é de aproximadamente de 3,5 milhões de cabeças – número de bovinos que estão, hoje, habilitados para entrar, como carne, no mercado chileno e que rapidamente podem entrar no Sitrap.
A reportagem é do site Agromeat.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Gostaria de saber as regras do Sitrap .
Com certeza deve ser bem mais simples e agil do que o nosso burocrático Sisbov , talvez possamos aprender algo a mais com o nosso vizinho.
Para leer el reglamento del SITRAP: http://www.sitrap.org.py