Nesta segunda-feira, último dia de trabalho da missão europeia que avaliou o sistema de defesa agropecuária do Brasil, a equipe de inspetores encontrou-se com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. "A União Europeia, ao adquirir a confiança no serviço brasileiro, permite ao Ministério da Agricultura pleitear a flexibilização dos procedimentos de importação de carne do Brasil, levando em consideração a melhoria do status sanitário e os controles implantados pela Secretaria de Defesa Agropecuária relacionados à certificação das carnes exportadas para o bloco", destacou o ministro.
Nesta segunda-feira, último dia de trabalho da missão europeia que avaliou o sistema de defesa agropecuária do Brasil, a equipe de inspetores encontrou-se com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. “A União Europeia, ao adquirir a confiança no serviço brasileiro, permite ao Ministério da Agricultura pleitear a flexibilização dos procedimentos de importação de carne do Brasil, levando em consideração a melhoria do status sanitário e os controles implantados pela Secretaria de Defesa Agropecuária relacionados à certificação das carnes exportadas para o bloco”, destacou o ministro.
Hoje cedo, durante reunião final com representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária, os inspetores do Escritório de Alimentação e Veterinária da União Europeia (FVO, sigla em inglês) já haviam confirmado a qualidade do trabalho realizado pelo setor, ao implementar as exigências de rastreabilidade e certificação do rebanho e da carne nacionais.
A missão deixou claro, ao término do encontro, que melhoras significativas foram verificadas desde a última inspeção do FVO, em março de 2008. Quanto à inspeção nos frigoríficos, consideraram a situação amplamente satisfatória, assim como para a certificação da carne bovina in natura a ser importada pela UE. Além disso, a equipe afirmou que melhoras significativas foram adotadas em relação à supervisão e auditoria nas propriedades aprovadas para aquele mercado. Essas foram as primeiras impressões da missão que deve, em um mês, enviar relatório da inspeção.
A vinda da missão europeia teve o propósito de verificar o cumprimento das garantias dadas pelo Brasil na certificação da carne bovina in natura exportada ao bloco. Em 12 dias de auditoria, dez inspetores visitaram estados habilitados e não habilitados a exportar carne bovina in natura para aquele mercado. O trabalho iniciou no órgão central e foi desenvolvido em Estabelecimentos Rurais Aprovados no Sisbov (Eras), frigoríficos, portos, escritórios locais de atenção veterinária e laboratório.
As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Pois é…agora, cabe às nossas autoridades exercer toda a pressão possível para confirmar estas observações no relatório final de inspeção e, a partir daí, efetuar uma blitz diplomática para acelerar a recuperação dos volumes de exportação à UE. É isso que lhes cabe, e não ficar cantando vitória para faturar votos internos.
O Estado brasileiro fez uma legislação, que ainda deve receber melhorias ao longo dotempo, visando atender às demandas da UE: instruiu e capacitou auditores para os ERAs, comprou equipamentos para tais auditorias, contratou mais funcionários e mantém contato constante com a FVO. A pressão não deve ser oficial, mas, se houver, pode ser da iniciativa privada, principalmente se adequando às normas estabelecidas para manter o status sanitário elevado, fiscalizando mais e mais as movimentações de animais. Uma blitz, se for séria, não deve ter aspectos diplomáticos: os auditores da UE não são diplomáticos, são técnicos, e conhecem bem o Brasil e seus produtores.
Creio que cada segmento da cadeia produtiva deveria conscientizar-se, definitivamente, do que cabe a cada um nesse incremento do agronegócio, assim como a cultura de sempre querer-se achar culpados deve ser repugnada, afinal, se cada um cumprisse seu dever legal, não precisaríamos estar lutando tanto para vender nossos produtos a preços melhores. Todos sabem o porquê de não sermos fornecedores constantes da UE.