O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) está buscando recuperar o mercado da Rússia para a carne uruguaia após em novembro terem sido habilitadas as primeiras permissões de importação. Neste sentido e buscando maior presença no início do ano, o INAC modificou seu calendário de participação de feiras do setor em Moscou e decidiu consolidar sua presença na Prodexpo Moscou, que ocorrerá de 9 a 13 de fevereiro, em vez de participar da World Food Moscow, que será realizada somente em setembro.
O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) está buscando recuperar o mercado da Rússia para a carne uruguaia após em novembro terem sido habilitadas as primeiras permissões de importação.
Neste sentido e buscando maior presença no início do ano, o INAC modificou seu calendário de participação de feiras do setor em Moscou e decidiu consolidar sua presença na Prodexpo Moscou, que ocorrerá de 9 a 13 de fevereiro, em vez de participar da World Food Moscow, que será realizada somente em setembro, disse o presidente do Instituto, Luis Fratti.
A delegação oficial partirá em 4 de fevereiro integrada por Fratti, Marcelo Secco, delegado da indústria frigorífica na junta diretiva do INAC, a Diretora de Mercados Externos do Instituto, Silvana Bonsignore, e o técnico, Daniel Sparano. Esta delegação estará acompanhada por um grupo de empresários da indústria frigorífica, que busca restabelecer um fluxo comercial com este mercado, mesmo sabendo que os preços atuais para o produto estão bem distantes do que eram há pouco mais de seis meses, quando a Rússia se transformou no principal destino das carnes uruguaias.
“Este ano vamos em fevereiro para agarrar o início da temporada de compras e vamos com a expectativa de que a Rússia volte a ser um mercado importante em volume”, disse Fratti, afirmando que atualmente, as vendas de carne a este destino estão muito escassas.
De acordo com o último relatório semanal do INAC, as exportações de carne bovina à Rússia nas três primeiras semanas de janeiro somente representam 8,5% do total, quando no mesmo período de 2008, representavam 20,4%. Já os países do Nafta, com Estados Unidos sendo o principal comprador, recuperaram seu predomínio entre os mercados de carne do Uruguai ao ter uma participação de 32,9% do total das exportações de carne (de 1 a 24 de janeiro), enquanto no mesmo período do ano passado, essa participação era de apenas 20,3%, menos que a Rússia.
Em termos gerais, até 24 de janeiro, o valor das exportações de carne do Uruguai foi de US$ 59 milhões, 30% a menos que no mesmo período de 2008, segundo o INAC.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.