O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu ontem reduzir de 2,9% para 2,1% a tarifa antidumping aplicada sobre as importações chinesas de glifosato, matéria-prima usada na fabricação de agrotóxicos. A medida, que mobilizou indústrias produtoras, importadoras e produtores rurais, deve vigorar por até cinco anos.
O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu ontem reduzir de 2,9% para 2,1% a tarifa antidumping aplicada sobre as importações chinesas de glifosato, matéria-prima usada na fabricação de agrotóxicos. A medida, que mobilizou indústrias produtoras, importadoras e produtores rurais, deve vigorar por até cinco anos.
A redução havia sido proposta pelo Departamento de Defesa Comercial (Decom), do Ministério do Desenvolvimento, e foi resultado de uma reavaliação de seu próprio relatório anterior, que sugeria a elevação da atual tarifa para 29%. A medida envolve interesses de 186 empresas listadas pelo governo no processo de revisão do antidumping. O mercado de glifosato movimenta R$ 1,2 bilhão por ano no país. A tarifa contra o produto chinês vigora desde 2003, quando a Camex impôs sobretaxa de 35,8%. Em 2008, ela caiu para 11,7% e depois para 2,9%.
A redução da tarifa atende aos apelos de parte do governo e dos produtores por diminuição dos custos de produção nas lavouras. O governo está bastante preocupado com os impactos da elevação de custos sobre as intenções de plantio da próxima safra de verão, que começará em setembro deste ano. O uso de transgênicos, que ampliaram a utilização de glifosato, elevou de forma significativa a demanda pelo produto importado.
As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.