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EUA: vendas ao Japão poderão aumentar em 35%

As vendas de carne bovina dos Estados Unidos ao Japão, o terceiro maior importador do produto, podem aumentar em 35% neste ano, já que a valorização da moeda japonesa, o iene, levará à redução nos preços e impulsionará a demanda.

As vendas de carne bovina dos Estados Unidos ao Japão, o terceiro maior importador do produto, podem aumentar em 35% neste ano, já que a valorização da moeda japonesa, o iene, levará à redução nos preços e impulsionará a demanda.

As exportações, incluindo carne de órgãos internos, podem aumentar para cerca de 100.000 toneladas, de 74.000 toneladas no ano passado, disse o diretor executivo da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF), Philip Seng. O iene aumentou em 23% com relação ao dólar em 2008.

As compras de carne bovina dos EUA pelo Japão deverão se recuperar após o país ter retirado as barreiras de importação que foram impostas por causa da descoberta de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”, nos EUA em 2003. As importações no último ano fiscal foram 85% inferiores aos níveis comerciais de antes da barreira, de acordo com o Ministério de Agricultura, Silvicultura e Pesca do Japão.

Ainda existe a exigência de que a carne dos EUA fornecida ao Japão seja de animais de 20 meses de idade ou menos, o que é visto como um fator limitante às exportações pelos EUA, disse Seng. “Esperamos que os dois governos consigam resolver essa questão em um futuro próximo”.

As exportações de carne bovina dos EUA ao Japão, incluindo miúdos, aumentaram em 59% em 2008 com relação ao ano anterior. Os envios, em valor, aumentaram em 57%, para US$ 383 milhões, de acordo com a USMEF.

O mercado total de carne bovina do Japão se contraiu em 0,6% em 2008 com relação ao ano anterior, para 822.598 toneladas, das quais a carne importada representou 458.556 toneladas ou 56%, disse a USMEF. A Austrália foi o maior fornecedor, com 44% de participação do mercado, seguida por EUA e Nova Zelândia.

A reportagem é do Bloomberg, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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