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Associados da Assocon pretendem confinar mais

O primeiro levantamento sobre intenção de confinamento entre os pecuaristas ligados à Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) indicou que este ano os associados planejam engordar 498.146, que corresponde a 5,7% mais do que as 471.389 cabeças do ano passado.

O primeiro levantamento sobre intenção de confinamento entre os pecuaristas ligados à Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) indicou que este ano os associados planejam engordar 498.146, que corresponde a 5,7% mais do que as 471.389 cabeças do ano passado.

Para a Assocon, que responde por 25% do confinamento do país, o resultado mostra que “o ânimo do pecuarista para investir não arrefeceu por completo”, apesar das incertezas econômicas. De fato, já há sinais de alta nos preços da arroba. Na análise da entidade, o fato de muitos de seus associados desenvolverem pecuária de ciclo completo (cria, recria e engorda) explica a perspectiva de crescimento, já que essa característica diminuiu o impacto dos preços do boi magro, item que responde por até 70% do custo do total do confinamento.

O diretor-executivo da Assocon, Juan Lebrón, avalia que é possível atingir o aumento de 5,7% porque boa parte do gado destinado à engorda já foi comprada pelos confinadores ligados à entidade. Faltam 24%, segundo ele. No mesmo período de 2008, quando havia previsão de alta de 22% no volume confinado, faltavam ainda 56%.

Ele avalia que o confinamento como um todo, no país, pode recuar este ano, algo na casa dos 20%. Lebrón explica que deve haver um “descolamento” entre os números da Assocon e o total nacional. Uma razão é que os confinadores ligados à entidade estão capitalizados. Além disso, há expectativa no setor de que os frigoríficos que têm confinamentos reduzam os volumes de engorda.

As informações foram publicadas no jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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