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EUA: EPA quer novos padrões de combustíveis renováveis

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, da sigla em inglês) propôs na terça-feira revisões ao programa de Padrões Nacionais de Combustíveis Renováveis e determinou o limiar de redução de gases de efeito estufa para quatro categorias de biocombustíveis.

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, da sigla em inglês) propôs na terça-feira revisões ao programa de Padrões Nacionais de Combustíveis Renováveis e determinou o limiar de redução de gases de efeito estufa para quatro categorias de biocombustíveis.

Pelas revisões propostas, os combustíveis renováveis, como o etanol à base de milho, teria que reduzir os gases de efeito estufa em 20% com relação ao valor de 2005, levando em conta o ciclo de vida completo do combustível renovável, incluindo: produção de matéria-prima e transporte, mudanças no uso da terra, produção, distribuição, mistura e uso final.

Aqueles combustíveis categorizados como “biocombustíveis avançados” teriam que reduzir os gases de efeito estufa em 40% para 50%, com o “diesel baseado em biomassa” fixado em 50% e o “biocombustível celulósico” em 60%.

Tem havido muito debate sobre como calcular o ciclo de vida da emissão de gases de efeito estufa envolvidos na produção de etanol à base de milho, incluindo efeitos indiretos no uso da terra, usando o milho (principalmente nos EUA) que seria utilizado como alimento. Alguns argumentam que isso poderia levar as nações em desenvolvimento a desmatar florestas tropicais (liberando quantidades massivas de dióxido de carbono no processo) para plantar milho.

Impacto nos preços

Os preços do milho e os custos dos alimentos resultantes do etanol à base de milho têm sido pontos de disputa com a indústria de carnes.

Ao anunciar suas revisões propostas, a EPA estimou que os preços do milho aumentariam em 15 centavos por bushel até 2022, com relação aos preços de 2006, quando os preços da soja aumentariam em 29 centavos por bushel, e os preços da carne bovina poderiam aumentar em 93 centavos por 100 libras (US$ 2,05 por 100 quilos).

“Baseado nesses dados, estimamos que os custos com alimentos nos EUA aumentariam em US$ 10 por pessoa por ano até 2022”, disse a EPA.

A proposta detalhada da EPA pode ser acessada aqui.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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