O Ministério da Agricultura deve autorizar Mato Grosso do Sul a comprar até 10 mil bovinos por ano do Paraguai. Pela proposta, será aberto um corredor sanitário na ZAV (Zona de Alta Vigilância) para a venda do gado para o Estado. "Estão fazendo uma tempestade em copo d'água", ressaltou. Ela explicou que o Governo estadual fez uma consulta prévia sobre a importação ao Ministério da Agricultura. O órgão brasileiro deu sinal verde, só faltando a concordância do Governo paraguaio.
O Ministério da Agricultura deve autorizar Mato Grosso do Sul a comprar até 10 mil bovinos por ano do Paraguai. Pela proposta, será aberto um corredor sanitário na ZAV (Zona de Alta Vigilância) para a venda do gado para o Estado.
Segundo o governador André Puccinelli (PMDB), a medida tem o objetivo de garantir a reativação do frigorífico Marfrig em Porto Murtinho. A secretária estadual de Desenvolvimento Agrário, da Produção e do Turismo, Tereza Cristina Corrêa, criticou a reação da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), que alertou para os riscos da importação de gado em pé do Paraguai.
“Estão fazendo uma tempestade em copo d’água”, ressaltou. Ela explicou que o Governo estadual fez uma consulta prévia sobre a importação ao Ministério da Agricultura. O órgão brasileiro deu sinal verde, só faltando a concordância do Governo paraguaio.
Tereza Cristina disse que só serão 10 mil animais por ano. Além de garantir o funcionamento do frigorífico, a compra tem o objetivo de equilibrar o mercado regional.
Cálculos da AgraFNP indicam que o preço da arroba no Paraguai é aproximadamente 40% inferior ao praticado no Brasil. Segundo José Vicente Ferraz, diretor da AgraFNP, enquanto a arroba no Paraguai é cotada a US$ 25,00, no Brasil, o preço está em torno de US$ 35,00. “O boi no Paraguai está mais barato. Temos de lembrar, no entanto, que havendo um aumento da procura lá os valores tendem a subir”, afirma Ferraz.
Procurado pela reportagem, nenhum executivo do Marfrig foi encontrado para falar sobre o assunto.
Ontem em Brasília, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou que o fato de já haver frigorífico interessado em importar boi é sinal de que a crise do setor acabou. “Já há falta de matéria prima”, disse o ministro. Ele explicou que, do ponto de vista técnico e legal, é possível importar gado do Paraguai, desde que se respeitem as normas de sanidade.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e do site Campo Grande News, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Nossos produtores sem capital de giro, a reposiçao na situaçao calamitosa dde hoje, os preços baixos pagos pelos figorificos, exportaçao a passos de formiga em sintese, uma cadeia inteira a beira da derrocata. É o “Seu Ministro” está um pouco longe da realidade, o fato de comprar carne no Paraguai é simplesmente reflexo da crise frigorifica, pois como a materia prima mais em conta os frigorificos prescisam de menos capital para girar o seus negocios.
Conversa prá boi dormir, 10.000 por ano não resolve o problema de ninguém, acontece que onde passa um boi passa uma boiada, ou será que a secretária acha que com esta explicação medíocre vai convencer o mercado?
Não podemos deixar isto acontecer. Botem a boca no trombone pecuarístas de todo o Brasil, mais esta nós não aguentamos.
Um abraço