A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vai sugerir ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que a carne bovina seja incluída na Política de Garantia do Preço Mínimo (PGPM). "Peço aos senhores deputados que nos ajudem a incluir a carne no PGPM porque ficamos alheios", defendeu o presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vai sugerir ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que o preço mínimo para a cabeça de gado seja de R$ 1,3 mil, independente da idade, raça ou tamanho do boi.
A informação foi dada a jornalistas pelo presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, após participação de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara.
Durante a audiência, Nogueira enfatizou por duas vezes que o setor de carne bovina está excluído da Política de Garantia do Preço Mínimo (PGPM) e que já solicitou encontro com o ministro para incluir a solicitação do setor antes do lançamento do Plano Agrícola e Pecuário, previsto para ser divulgado no dia 22 deste mês. “Peço aos senhores deputados que nos ajudem a incluir a carne no PGPM porque ficamos alheios”, defendeu.
“A ave pode, o suíno pode e ninguém nos dá uma explicação técnica e plausível para o motivo de a carne bovina não poder (fazer parte do programa)”. O presidente do Fórum disse ainda estar confiante em ser recebido pelo ministro Stephanes nos próximos dias para discutir o tema.
As informações são da Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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A classe pecuaria do Brasil ja esta cansada de ser o Mostro do meio ambiente, e de ser taxada como “vigaristas”. É hora da CNA mostrar para o Brasil o tanto que um pecuarista sofre e trabalha.
Parabens CNA, estamos contando com voces.
A regra do jogo no Brasil é cada um defende seu setor, independentemete de exercer função púbica ou privada (vide as decisões secretas do Senado).
Temos que jogar a regra do jogo e eleger produtores de carne e batalhar para que os cargos chave do governo sejam ocupados também por produtores, que sabem das dificuldades enfrentadas.
Com o poder na mão, podemos dançar conforme a música e decidir, pensando em interesses próprios, o que deveria ser decidido por quem aí hoje está, pensando no interesse público.
Eu sou contra o preço mínimo. E por anos fui a favor dos produtos agropecuários terem tal preço mínimo.
Acontece que quem tem que mandar no preço é o mercado. Se os custos estão mais elevados que a produçao, há doi fatores:
1- Inviabilidade economica por haver muita oferta, o mercado nao demanda de tanto produto quanto está sendo oferecido.
2- Baixa eficiencia do setor, os produtores devem ser mais competentes
Sem preços livres, incorre-se em menos eficiencia e até mesmo injustiça. Os produtores deviam canalizar seus esforços pra outros empreendimentos mais viáveis
É triste mas é verdade, nao podemos fazer com que os outros paguem por nossos produtos mais do que estao dispostos.
A CNA devia tentar aumentar a competitividade do setor frigorifico sobretudo desonerando impostos.
Se querem diminuir o risco da variaçao de preços dos produtos, os produtores devem lançar mão de hedges e contratos futuros, sempre sabendo que o risco é inerente ao empreendimento.