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Argentina: abate de fêmeas alcançou novo recorde

A proporção de fêmeas abatidas com relação ao número total de animais abatidos na Argentina chegou a 49% nos primeiros cinco meses de 2009 contra 48% em 2008 e 47,5% em 2007, segundo estimativas realizadas pela Câmara da Indústria da Carne da Argentina (CICCRA).

A proporção de fêmeas abatidas com relação ao número total de animais abatidos na Argentina chegou a 49% nos primeiros cinco meses de 2009 contra 48% em 2008 e 47,5% em 2007, segundo estimativas realizadas pela Câmara da Indústria da Carne da Argentina (CICCRA).

O nível de abate de fêmeas, segundo o último relatório mensal da CICCRA, “converteu-se na fase de liquidação mais extensa das últimas décadas, com 32 meses ininterruptos, nos quais a participação das fêmeas nos abates totais foi muito superior ao nível crítico requerido para poder manter constante o rebanho bovino”.

O processo de abate de ventres se acelerou no ano passado por causa da seca histórica registrada em muitas regiões pecuárias. “Diante da impossibilidade de alimentar adequadamente o rebanho com o fim de evitar maiores perdas, os produtores afetados pela seca se viram forçados a enviar seus animais para o abate”.

Essa ampla liquidação de fêmeas é um dos principais fatores que explicam a oferta abundante de carne presente no mercado. Outro fator que contribui para sustentar o nível de oferta de carne bovina na Argentina é a expansão da engorda de animais confinados, “concentrado fundamentalmente em animais leves e apoiado pela política de subsídios implementada pelo Governo nacional”.

O desenvolvimento da pecuária intensiva acelerou o processo de invernada com relação à engorda tradicional (a pasto) e ampliou a disponibilidade de animais prontos para serem comercializados.

A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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