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Governo argentino flexibiliza exportações de carnes

O Governo da Argentina flexibilizará as restrições às exportações de carne bovina e seus derivados e implementará um subsídio para produtores de novilhos pesados. Essas são as únicas concessões que o Governo argentino fará em termos de política agropecuária, segundo indicou o chefe de Gabinete, Aníbal Fernández, após reunião com dirigentes da Comissão de Enlace Agropecuária.

O Governo da Argentina flexibilizará as restrições às exportações de carne bovina e seus derivados e implementará um subsídio para produtores de novilhos pesados. Essas são as únicas concessões que o Governo argentino fará em termos de política agropecuária, segundo indicou o chefe de Gabinete, Aníbal Fernández, após reunião com dirigentes da Comissão de Enlace Agropecuária.

“Não existem condições para reduzir os impostos de exportação”, disse Fernández durante uma conferência de imprensa ocorrida na Casa Rosada junto com o ministro da Economia da Argentina, Amado Boudou, e a ministra da Produção, Débora Giorgi.

Fernández disse que o Governo argentino reduzirá de 65% para 30% o denominado “encaixe produtivo exportador” de cortes frescos bovinos. Isso implica que agora os frigoríficos poderão comercializar nos mercados externos 70% da disponibilidade de cortes bovinos resfriados e congelados que #DCL#m ter em estoque.

No caso de miúdos, produtos processados e carnes de alta qualidade com destino ao mercado europeu, o “encaixe”, segundo Fernández, será eliminado (em miúdos, o encaixe vigente atualmente é de 20%).

Além disso, a partir de uma proposta realizada pela Associação Argentina de Produtores Exportadores de Carne (Apea), Fernández disse que o Governo implementará um subsídio de 2 pesos (US$ 0,52) por quilo para a engorda dos últimos 100 quilos por animal que alcancem um peso final de 460 quilos.

Ele também anunciou mudanças nos prazos dos Registros de Operações de Exportação (ROE). “Serão reduzidos os prazos de aprovação dos ROE, unificando os procedimentos em um prazo de somente cinco dias”, disse ele.

A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Fernando Cardoso Gonçalves disse:

    Na prática, imagino que não haverá nenhuma modificação para o mercado mundial. A capacidade produtiva da pecuária argentina está na pior situação desde a muitas décadas. Imagino que em situação similar a da produção de trigo.
    Fatores como clima(secas intermináveis na pampa) e política (neste caso ações prejudiciais ao mercado bovino de toda ordem), fará com que a sua exportação seja pequena. Por outro lado, o consumo interno deverá ser afetado em preço e isto será muito ruim para o governo populista KK. Desta forma, acho que o governo lá está apenas “embromando”.