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PA: pecuaristas assinam TAC contra desmatamento

Pecuaristas de várias regiões do Pará concordaram em aderir ao ajuste de conduta que prevê maior controle sobre impactos da pecuária no bioma amazônico. O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) obteve, após cinco meses de negociações, acordo com os criadores de gado bovino para garantir a sustentabilidade ambiental e a segurança jurídica da atividade pecuária. Antes dos pecuaristas, os frigoríficos e o governo do estado já haviam sem comprometido com o termo de ajustamento de conduta (TAC) que prevê mudanças importantes nesse setor da economia.

Fazendeiros de várias regiões do Pará concordaram em aderir ao ajuste de conduta que prevê maior controle sobre impactos da pecuária no bioma amazônico. O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) obteve, após cinco meses de negociações, acordo com os criadores de gado bovino para garantir a sustentabilidade ambiental e a segurança jurídica da atividade pecuária. Antes dos pecuaristas, os frigoríficos e o governo do estado já haviam sem comprometido com o termo de ajustamento de conduta (TAC) que prevê mudanças importantes nesse setor da economia.

O compromisso dos pecuaristas foi assinado nesta quinta-feira (26/11), em Belém/PA, na sede da Procuradoria da República. Assinaram o MPF, a Federação da Agricultura do Pará e vários pecuaristas. O governo do estado também assinou o documento, como interveniente. A própria governadora, Ana Júlia Carepa, esteve presente para assinar o TAC. No teor, o documento não tem grandes diferenças em relação ao acordo já assinado pelos frigoríficos.

“Com a adesão dos pecuaristas ao acordo, obtivemos compromisso de todos os elos da cadeia da pecuária para adequar a atividade às leis ambientais. É uma vitória importante que prepara o terreno para as mudanças que vão se iniciar já em 2010”, avalia o procurador da República Daniel César Azeredo Avelino, que conduziu as negociações com o setor. “Se não fosse pela pressão do MP, futuramente essas mudanças seriam provocadas pela pressão do próprio mercado consumidor. Quando essas exigências ambientais estiverem valendo para todo o país, o Pará estará em vantagem”, disse a governadora Ana Júlia Carepa.

Os criadores de gado devem aderir individualmente, a partir de agora, ao TAC. Além da garantia de acesso ao mercado consumidor, quem aderir poderá ser excluído da lista de propriedades embargadas do Ibama e deixará de ser réu nas ações de indenização movidas pelo MPF na Justiça Federal. A partir de janeiro de 2010, os frigoríficos, pelo acordo que assinaram com o MPF, só poderão comprar matéria-prima de fazendas que estejam no Cadastro Ambiental Rural (CAR), daí a necessidade de adequação imediata por parte dos criadores. Além do cadastro, os criadores também se comprometeram com a moratória total do desmatamento. Segundo o governo do Estado, até o final de dezembro 80 mil propriedades rurais estarão aptas para entrarem no CAR.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. joao olivio silva disse:

    Um bom começo, porem, de acordo com o secretario do meio ambiente do Para, no dia 14 dete mes de novembro em audiencia publica ( a penultima ) realizada na camara de vereadores de Redençao-PA, com a presensa de politicos rgionais e representantes da classe rualista, pequenos, medios e grandes produtores rurais e tambem representantes de ONGs, que apos o CAR, seriam abertos os creditos nos bancos oficiais para custeio, investimentos e reflorestamento com nativas ou exoticas. vamos aguardar!

  2. joao olivio silva disse:

    boa noticia esperemos para ver.

  3. Marcelo Freitas disse:

    no papewl tudo e bonito, mas o custo do processo e pago pelos fazendeiros, sejam eles de grande ou pequeno porte.
    neste pais so pagamos !!!!!!!!!!!!!!!!!