O mercado do boi teve mais uma semana de baixa. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista fechou a semana sendo cotado a R$ 72,79/@, com desvalorização de R$ 0,37. Na última sexta-feira, o indicador a prazo registrou queda de R$ 0,40, sendo cotado a R$ 73,99/@.
O mercado do boi teve mais uma semana de baixa. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista fechou a semana sendo cotado a R$ 72,79/@, com desvalorização de R$ 0,37. Na última sexta-feira, o indicador a prazo registrou queda de R$ 0,40, sendo cotado a R$ 73,99/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio
Ao contrário do que aconteceu no mercado físico que vem sendo fortemente pressionado, a BM&FBovespa terminou a sexta-feira em alta. O primeiro vencimento, novembro/09, fechou a R$ 73,22/@, com valorização de R$ 0,17. Dezembro/09 teve variação positiva de R$ 0,57, fechando a R$ 72,61/@, com 3.137 contratos negociados e 7.348 contratos em aberto.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 27/11/09
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para dezembro/09
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição – uma iniciativa do BeefPoint em parceria com a Bayer – para informar preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
No atacado paulista, o traseiro foi cotado a R$ 6,30, o dianteiro a R$ 3,30 e a ponta de agulha a R$ 3,30. O equivalente físico apresentou retração de 0,82%, sendo cotado a R$ 71,10/@. O spread (diferença) entre indicador e equivalente está em R$ 1,69/@.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 589,24/cabeça, com variação positiva de R$ 2,62. Com o bezerro em alta e o indicador de boi gordo registrando variação negativa, a relação de troca recuou, ficando em 1:2,04.
RS
As chuvas recentes tem causado certa frustração aos produtores gaúchos. Segundo notícia do jornal Zero Hora, além do prejuízo nas lavouras, as enxurradas que avariaram estradas, destruíram pontes e deixaram campos alagados no Estado levam a perdas e transtornos na pecuária de leite e de corte.
Com muitos acessos interrompidos nos municípios do Interior, os caminhões de recolhimento de leite não chegam às propriedades para levar a matéria-prima às indústrias, e os frigoríficos reduzem os abates pela dificuldade de carregar o gado.
“As escalas de abate caíram porque a oferta de animais diminuiu em torno de 30%. Muitas fazendas estão inacessíveis”, diz o diretor executivo do Sindicato da Indústria da Carne do Estado (Sicadergs), Zilmar Moussalle, acrescentando que o problema é mais grave nas regiões da Campanha e Fronteira Oeste.
Com a dificuldade de acesso, uma das saídas tem sido resgatar as tropeadas, prática quase extinta no Estado, conduzindo a cavalo pelas estradas o gado até um ponto que o carregamento possa ser feito nos caminhões. Sócio de um escritório de negócios rurais em Santana do Livramento, Rafael Lopes Labarte conta ter recorrido a três tropeadas desde o início das chuvas e tem mais duas programadas na próxima semana.
“Tenho sete carregamentos atrasados. É prejuízo para o frigorífico e o produtor”, afirma.
André Camargo, Equipe BeefPoint