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Brasil aprova adesão da Venezuela ao Mercosul

Por 35 votos a favor e 27 votos contrários, o Senado aprovou ontem (15) o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul. A questão provocou uma disputa entre a oposição e a base governista. Os oposicionistas não admitiam a entrada de um país sob "um regime autoritário" comandado pelo presidente Hugo Chávez.

Por 35 votos a favor e 27 votos contrários, o Senado aprovou ontem (15) o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul. A questão provocou uma disputa entre a oposição e a base governista. Os oposicionistas não admitiam a entrada de um país sob “um regime autoritário” comandado pelo presidente Hugo Chávez.

Já os governistas destacaram a necessidade do intercâmbio comercial com o país vizinho e procuraram desvincular a Venezuela do seu presidente.

Com a aprovação do Senado, a adesão será promulgada pelo Presidente da República. No entanto, mesmo com a aprovação do protocolo, a entrada da Venezuela no Mercosul ainda não está garantida. Ainda falta a aprovação do Paraguai, que adiou para 2010 a discussão sobre o assunto. O presidente paraguaio Fernando Lugo, sem apoio no Congresso, preferiu adiar o debate.

A proposta foi aprovada no final de outubro pela Comissão de Relações Exteriores do Senado, e desde então estava pronta para ir ao Plenário. Na comissão, o voto em separado do senador Romero Jucá (PMDB-RR), favorável à adesão, venceu o do relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE), contrário à entrada da Venezuela no bloco comercial. (Veja notícia relacionada)

Na semana passada, houve mais de seis horas de discussão acirrada em plenário, mas a votação acabou adiada devido a um acordo entre lideranças governistas que não conseguiram segurança para aprovar a proposta. Ontem, na sessão que seria destinada apenas a votação da matéria, as discussões consumiram quase três horas.

Ao encaminhar a votação, o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), destacou que não se queria a aprovação do governo Chávez e sim do país. “Chávez vai morrer um dia. E eu não estou fazendo acordo aqui com Hugo Chávez, eu estou fazendo com o povo da Venezuela. Hugo Chávez é “morrível”! Ele vai morrer em algum momento. Entendeu? Não adianta chegar aqui, a oposição subir, falar em ideologia, falar em governo, falar em ditadura”, disse o líder.

As informações são do jornal Brasil Econômico, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

0 Comments

  1. ROGERIO BORGES CAMPOS disse:

    Será que um dia o Brasil terá uma administração séria?
    Acordo com Hugo Chavez e amizade com aquele terrorista do Irã é “tudo” que nós precisamos para aparecer no cenário internacional.