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Supermercados: vendas crescem 8,6% em janeiro

As vendas do setor supermercadista cresceram 8,56% em janeiro no comparativo com o mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação do período, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (24) pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados). No confronto com dezembro, houve queda de 21,74%.

As vendas do setor supermercadista cresceram 8,56% em janeiro no comparativo com o mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação do período, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (24) pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados). No confronto com dezembro, houve queda de 21,74%.

“O setor supermercadista começou muito bem 2010. Isso deve se refletir no restante do ano. Sem dúvida nenhuma, a expectativa de boas vendas está atrelada ao aumento da massa salarial, tanto na indústria quanto em outros setores da economia. Ainda existe no Brasil uma demanda reprimida muito grande pelo consumo de produtos alimentícios”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.

Em janeiro, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou alta de 0,89% em relação a dezembro de 2009. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve queda de 0,12%, passando para R$ 263,84. Os produtos com as maiores altas em janeiro, na comparação com o mês anterior, foram batata (21,35%), açúcar (4,62%) e leite longa vida (2,73%). Já os produtos com as maiores quedas foram tomate (14,36%), cebola (10,07%) e óleo de soja (3,54%).

Consumo das famílias segue em alta

O índice de Intenção do Consumo das Famílias (ICF) divulgado ontem pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostra que as famílias brasileiras prosseguem otimistas em relação às possibilidades de consumo nos próximos meses. O ICF subiu para 135,8 em fevereiro, de 135,5 em janeiro, numa situação considerada como “estabilidade” pelo chefe do departamento de economia da CNC, Carlos Thadeu de Freitas.

Para ele, em síntese a pesquisa mostra que os consumidores prosseguem otimistas e com capacidade de endividamento, mas os dados não apontam para uma “farra de consumo” no País. “Há perspectiva positiva para o consumo, mas não de aquecimento excessivo da demanda”, avaliou. Alguns componentes do índice, como a perspectiva para consumo, sobretudo de bens duráveis, mostraram crescimento, enquanto houve deterioração na percepção sobre o rendimento, em especial nas camadas de renda mais elevadas.

Thadeu de Freitas avalia que a pesquisa reforça uma perspectiva positiva para o desempenho do varejo nos próximos seis meses. A CNC estima uma expansão de vendas do setor, na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, de 8,6% em 2010, variação que, se confirmada, estará bem acima da variação de 5,9% apurada em 2009. Segundo ele, há dúvidas em relação ao desempenho do varejo no segundo semestre, que estão concentradas na evolução da política monetária.

A pesquisa da CNC começou a ser divulgada em janeiro deste ano, com abrangência nacional e tem objetivo de antecipar o potencial de vendas do comércio. Para o índice de fevereiro, foram ouvidas 18 mil pessoas no final de janeiro.

As informações são da Folha Online e da Agência Estado, adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint.

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