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JBS enfrenta condições difíceis na Argentina

"Apesar de ter tido que tomar algumas decisões difíceis nas operações que a companhia tem na Argentina para tentar recuperar a rentabilidade, nosso negócio nesse país foi submetido a condições imprevisíveis que provavelmente serão as responsáveis por limitar nosso crescimento e rentabilidade novamente esse ano", disse o presidente do frigorífico brasileiro, JBS, Joesley Mendonça Batista em uma carta enviada na última sexta-feira, junto com o balanço do último trimestre de 2009, à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). "Enquanto não existir uma economia livre na Argentina, seremos incapazes de gerar a rentabilidade que nossos acionistas esperam".

“Apesar de ter tido que tomar algumas decisões difíceis nas operações que a companhia tem na Argentina para tentar recuperar a rentabilidade, nosso negócio nesse país foi submetido a condições imprevisíveis que provavelmente serão as responsáveis por limitar nosso crescimento e rentabilidade novamente esse ano”, disse o presidente do frigorífico brasileiro, JBS, Joesley Mendonça Batista em uma carta enviada na última sexta-feira, junto com o balanço do último trimestre de 2009, à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

“Enquanto não existir uma economia livre na Argentina, seremos incapazes de gerar a rentabilidade que nossos acionistas esperam. Para isso, precisamos ter novamente acesso aos clientes em todos os mercados que apreciam os produtos e serviços que fornecemos na Argentina. As restrições ao comércio e a aplicação de tarifas de exportação não permitirão aumentar o crescimento de nosso setor na Argentina e, quanto antes terminarem (as tarifas), melhor será para toda a cadeia de carnes desse país”.

Ele disse também que os subsídios oficiais outorgados ao setor de estabelecimentos de engorda na Argentina a partir da crise econômica que o país enfrenta impactaram negativamente sobre a reposição de gado.

Na Argentina, o grupo brasileiro JBS conta com oito plantas, sendo proprietário das marcas Swift e Cabaña Las Lilas, entre outras. Pelos frigoríficos Consignaciones Rurales (Berazategui) e Col-Car (Córdoba) e a embaladora Argenvases (Zárate), o JBS desembolsou entre 2007 e 2008 um valor de 53,34 milhões de pesos (US$ 13,80 milhões).

No Brasil a situação é um pouco diferente. “Com um estoque bovino em recuperação, fomos capazes de integrar nosso negócio com o Bertin, uma companhia com um tamanho e dispersão geográfica complementar à nossa que nos permite acelerar nossa estratégia de crescimento”.

Em 31 de dezembro de 2009, o grupo JBS empregava 5.059 trabalhadores de forma direta na Argentina, enquanto no Brasil esse número era de 16.993; nos Estados Unidos, 24.295; na Austrália era de 6.995; e em outras nações, 2.019 pessoas.

No exercício de 2009, a companhia gerou um faturamento de R$ 34,311bilhões, com um lucro líquido de R$ 129,4 milhões versus R$ 30,34 bilhões e R$ 25,9 milhões em 2008, respectivamente.

A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. walterlan rodrigues disse:

    Não sou economista, mas analizando a receita bruta de R$34,311 bilhões e um resultado líquido de R$ 129.4 milhões iremos verificar que o lucro foi de 0.37% sobreo valor da receita bruta. Realmente a margem está muito estreita o que nos causa preocupação. Seria interessante termos conhecimento de como vai o braço financeiro do JBS, talvez este esteja sendo o salvador da pátria.

  2. Felipe Liborio disse:

    Voces se lembram do grupo encol ,fazendas boi gordo ,etc. pois bem , quem viver vera………
    na hora que explodir , o sol vai parar pra ver.