A raça zebuína guzerá, que vem crescendo em praticamente toda a região Sudeste do País, armou estratégia para entrar com força também na região onde é maior a força da pecuária bovina: o Centro-Oeste, onde é grande o número de matrizes, especialmente em Mato Grosso do Sul.
Depois de uma presença estratégica, apenas para reconhecimento do terreno na Expogrande, de Campo Grande (MS), em abril, a participação da raça guzerá foi marcante na Expotrês, em Três Lagoas, forte reduto da pecuária sul-matogrossense. Na exposição aconteceu o primeiro julgamento da raça naquele Estado, com a presença de 120 cabeças de Guzerá, levadas para a região por grandes criadores de guzerá no Brasil como os Irmãos Tonetto, a Agropecuária Fazenda Cachoeira, Dante Ramenzoni, Agropecuária Corona e Roberto Neszlinger, todos de São Paulo.
Também estiveram presentes produtores como Roberto Martins Franco e Haroldo de Sá Quartin Barbosa, além de criadores do Espírito Santo e de Campo Grande, como o diretor de marketing da Associação Brasileira de Criadores de Guzerá, Chico Maia.
Maia comentou sobre o julgamento de Três Lagoas afirmando que a raça brilhou na pista daquele município sul-matogrossense e disse que, agora, a preocupação da entidade e dos criadores de guzerá é participar de forma organizada e com o melhor plantel da raça na Exposição Agropecuária e Industrial de Campo Grande – Expogrande de 2004 e também da exposição de Camapuã (MS), dois excelentes mercados para a venda de touros.
Para ele, é muito importante para a raça guzerá essa entrada em Estados como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. “O guzerá pode ajudar a levantar o rebanho pantaneiro”, afirmou.
Fonte: Correio do Estado/MS, adaptado por Equipe BeefPoint