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Orcino G. da Silva Júnior comenta vendas diretas do JBS

Essa questão, têm de ser vista de forma prática. É inovador e criativo, e do ponto de vista legal, parece não haver maiores problemas. É certo que trará prejuízos para alguns, num primeiro momento, mas o fato é que ninguém consegue deter o progresso! Se o consumidor aprovar, resta aos demais elos da cadeia, se adaptarem!

O leitor do BeefPoint Orcino Gonçalves da Silva Júnior (Produção de gado de corte), de Iaciara, Goiás, enviou um comentário ao artigo “Vans da JBS: você já viu?“. Abaixo leia a carta na íntegra.

“Essa questão, têm de ser vista de forma prática!

É inovador e criativo, e do ponto de vista legal, parece não haver maiores problemas!

É certo que trará prejuízos para alguns, num primeiro momento, mas o fato é que ninguém consegue deter o progresso! Se o consumidor aprovar, resta aos demais elos da cadeia, se adaptarem!

Com certeza, há espaço para todos, inclusive para quem está fora do ramo, se tiver outra ideia inovadora.
Também acho, que o problema em si, não são as vans, pois a concorrência também pode faze-lo! E se não forem as vans, será uma rede de lojas próprias!

Há outros fatores a se considerar:
– Crédito ao consumidor.
– Qualidade do produto.
– Qualidade e frequência do atendimento.
– O custo dessa operação.

Temos que nos lembrar também, que as grandes redes de supermercado, que possuem grande poder de barganha junto aos frigoríficos, não repassam para o consumidor, e usam a carne, como atrativos para venderem outros produtos.

Essas mesmas redes, que têm capital estrangeiro, também impõem uma série de barreiras ao comércio da carne, e remetem o seu lucro para o exterior!

Acredito que o mercado vai se adaptar, podendo até diminuir o preço para o consumidor final, com consequente aumento de consumo e demanda.

Por um outro lado, a carne ganha poder de competição com outros tipos de proteínas.

Portanto, o que pode parecer prejudicial, num primeiro momento, pode se reverter em benefício para todos, inclusive gerando novas oportunidades de emprego!

Não se esqueçam, que quem mais entende de carne, é o açougueiro que sempre trabalhou com o produto, e o consumidor que desfruta e paga por isso!

Ao pecuarista, também, resta produzir o produto, que o mercado exigir, e de forma competitiva e profissional!”

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