O número de bovinos australianos confinados durante o primeiro trimestre do ano (janeiro a março) totalizou 711.198 cabeças, 8% a menos que no trimestre anterior (outubro a dezembro), afetado pela seca. Entretanto, os números aumentaram em 5% com relação ao ano anterior, continuando a recuperação gradual no setor, de acordo com os últimos dados fornecidos trimestralmente por uma pesquisa do Meat and Livestock Australia (MLA).
O número de bovinos australianos confinados durante o primeiro trimestre do ano (janeiro a março) totalizou 711.198 cabeças, 8% a menos que no trimestre anterior (outubro a dezembro), afetado pela seca. Entretanto, os números aumentaram em 5% com relação ao ano anterior, continuando a recuperação gradual no setor, de acordo com os últimos dados fornecidos trimestralmente por uma pesquisa do Meat and Livestock Australia (MLA).
Os números caíram bastante com relação ao trimestre anterior em Queensland e New South Wales – queda de 10%, para 387.872 cabeças, e de 12%, para 208.969 cabeças, respectivamente. A rápida mudança nas condições climáticas desde o começo do ano limitou a disponibilidade de gado e, simultaneamente, aumentou a demanda e os preços. Isso contrasta completamente com o final de 2009, quando a seca cada vez mais intensa forçou os produtores a se livrarem de seus estoques, permitindo que os confinamentos aumentassem a produção de forma barata.
Entretanto, uma melhora foi vista com relação ao ano anterior, com os números de animais confinados aumentando em 5%, para 387.872 cabeças em Queensland, e em 6%, para 208.969 cabeças em New South Wales. Os números de animais confinados também aumentaram em 42% em Victoria, para 63.563 cabeças – com os donos dos estabelecimentos de engorda podendo aproveitar as amplas ofertas de grãos – e aumentaram em 7% em South Australia, para 22.163 cabeças. A produção em Western Australia continuou declinando, com os números ficando 39% menores com relação ao ano anterior, em 28.631 cabeças, trazendo a utilização a 56% nacionalmente.
Os abates de bovinos alimentados com grãos permaneceram altos no trimestre, aumentando em 17% com relação ao ano anterior, para 660.909 cabeças, apesar da persistência das difíceis condições de exportação – com o dólar australiano ficando em média em US$ 0,90 durante o trimestre. Os altos níveis de abate foram essencialmente direcionados pelo contínuo fortalecimento no mercado doméstico, que foi responsável pelo consumo de 247.622 cabeças durante o trimestre ou 35% de todos os animais confinados.
As previsões imediatas permanecem obscuras para o setor de confinamento. Os benefícios dos preços favoráveis dos grãos (apoiados por uma provavelmente forte colheita esse ano) e a recuperação da demanda nos mercados internacionais deverão provavelmente ser compensados pelo alto dólar australiano e pela competição com o produto dos Estados Unidos.
A reportagem é do Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.