Segundo o anuário "Valor 1000" - apresenta o ranking das mil maiores companhias por receita líquida-, em primeiro lugar entre os que mais investiram está o setor alimentos, com aumento de 53,3% nos ativos, puxado em grande parte pelas operações de grandes frigoríficos. Os ativos totais da JBS cresceram 187,4%, para R$ 33,3 bilhões. Os da Marfrig, 41,7%, para R$ 9,4 bilhões. Parte da cadeia alimentícia, agricultura é o segundo setor com maior crescimento de investimentos (35,3%), seguido por farmacêutica e cosméticos (22,5%).
Segundo o anuário “Valor 1000” – apresenta o ranking das mil maiores companhias por receita líquida-, as empresas do Sudeste incluídas entre as mil maiores do país por receita líquida perderam, no conjunto, o posto de mais rentáveis pela primeira vez na década.
A relação entre lucro líquido e patrimônio líquido das empresas do Sudeste caiu de 15,3% em 2008 para 14,8% em 2009. As companhias mais rentáveis passaram a ser as da região Sul, com 18,4%, muito acima dos 6,9% de 2008. Depois das companhias do Sudeste, agora segundo lugar, estão as do Nordeste (14,1%), Norte (11,3%) e Centro-Oeste (6,4%).
Na região Sudeste estão 640 dessas companhias, que respondem por 75,3% do total da receita líquida das mil maiores. Sobre elas, que também são as mais industrializadas, pesaram muito os efeitos da crise internacional. Algumas das maiores companhias do Sudeste têm preços ligados aos mercados globais, em queda com os problemas da economia mundial, caso das gigantes Petrobras e Vale. O lucro da primeira caiu 19,6% e o da segunda, 51,8% em 2009.
Também pela primeira vez na década e, da mesma forma, por causa da crise, a receita conjunta das mil maiores empresas do país caiu (1,1%) e interrompeu uma sequência de resultados altamente positivos. De 2000 a 2009, a receita líquida das mil maiores empresas cresceu 17,1% em média. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 3,3% ao ano no mesmo período. A rentabilidade, no entanto, aumentou de 13,9% para 14,7%.
Apesar da queda generalizada em 2009, alguns setores analisados por “Valor 1000”, como aqueles ligados ao consumo e à construção, continuaram a obter forte crescimento de receita. É o caso de açúcar e álcool (35,3%), construção e engenharia (25,6%), e farmacêutica e cosméticos (27,3%). Embora no conjunto as mil maiores empresas tenham reduzido o ritmo dos investimentos – os ativos totais cresceram 5,2%, bem abaixo dos 22,3% de 2008 -, certos setores continuaram a apostar alto nas suas atividades.
Em primeiro lugar entre os que mais investiram está o setor alimentos, com aumento de 53,3% nos ativos, puxado em grande parte pelas operações de grandes frigoríficos. Os ativos totais da JBS cresceram 187,4%, para R$ 33,3 bilhões. Os da Marfrig, 41,7%, para R$ 9,4 bilhões. Parte da cadeia alimentícia, agricultura é o segundo setor com maior crescimento de investimentos (35,3%), seguido por farmacêutica e cosméticos (22,5%).
As oscilações da economia e a forma como as companhias responderam a elas provocaram alterações nas primeiras posições do ranking das mil maiores por receita líquida. Um dos destaques foi a ascensão da Fiat Automóveis. Com um crescimento de 11,5%, a companhia passou do 9º para o 5º lugar. Como a Fiat, também a BRF Brasil Foods, união de Perdigão e Sadia e tradicional exportadora, soube aproveitar a força do mercado interno: faturou 39,6% mais e subiu da 16ª para a 8ª posição.
As informações são do Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.