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IBGE registra aumento nos abates durante o 2º tri

No 2º trimestre de 2010 foram abatidas 7,587 milhões de cabeças de bovinos, alta de 7,2% com relação ao trimestre imediatamente anterior e de 10% na comparação com o mesmo período de 2009. Confirmando tendência de retomada do crescimento, após forte retração verificada a partir do 3° trimestre de 2008. O número de cabeças abatidas retornou ao patamar de 7,6 milhões de unidades, alcançado no período anterior à crise financeira internacional.

No 2º trimestre de 2010 foram abatidas 7,587 milhões de cabeças de bovinos, alta de 7,2% com relação ao trimestre imediatamente anterior e de 10% na comparação com o mesmo período de 2009. Confirmando tendência de retomada do crescimento, após forte retração verificada a partir do 3° trimestre de 2008. O número de cabeças abatidas retornou ao patamar de 7,6 milhões de unidades, alcançado no período anterior à crise financeira internacional.

Gráfico 1. Quantidade de bovinos abatidos no trimestre e variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior

O aumento no número de bovinos abatidos no segundo trimestre de 2010 reflete o aumento da demanda doméstica e internacional pela carne bovina, além de uma base de comparação deprimida do ano passado, segundo observou o gerente de pecuária do IBGE, Octávio Costa.

De acordo com Costa, no ano passado o setor “sofreu muito” com as consequências da crise econômica de 2008 e a retração do mercado externo. Segundo ele, mesmo com a recuperação gradual e importante que está ocorrendo no mercado internacional do produto, o consumo interno tem sido determinante para o aumento do abate. “Caso o crescimento prossiga no ritmo do segundo trimestre, o abate em 2010 vai superar o do ano passado com folga”, acredita.

A variação de 10% frente ao mesmo período de 2009 resulta dos desempenhos das regiões Sul e Centro-Oeste, que cresceram respectivamente 26,1% e 12,9%. Mato Grosso, com alta de 145 mil cabeças abatidas também foi um dos destaques.

O peso de carcaças somou 1,825 milhão de tonelada, cerca de 8% a mais que no período imediatamente anterior, e de 12,2% frente ao 2º trimestre de 2009. O peso médio cresceu 0,68% em relação ao 1º trimestre, registrando 240,6 kg por animal.

Couro

A aquisição de couro cru de bovino ficou em 9,157 milhões no 2º trimestre, 7,7% acima do verificado no 1º trimestre e 12,3% maior que o alcançado no mesmo período de 2009. A principal origem do couro adquirido foram os matadouros frigoríficos (63,0%). São Paulo foi quem mais adquiriu couro no 2º trimestre (18,6% do total nacional), seguido de Mato Grosso (13,5%).

Cerca de 29,1% de todo o couro recebido para ser curtido vem de Mato Grosso, seguido do Rio Grande do Sul (18,8%). Foram efetivamente industrializadas 9,193 milhões de unidades, alta de 8,8% sobre o 1º trimestre e de 14,3% frente ao 2º trimestre de 2009.

A diferença entre a aquisição de peças de couro com o volume de animais abatidos ficou em 20,7% no 2º trimestre, contra 20,2% no 1º trimestre e 18,2% no mesmo período de 2009.

As informações são do IBGE e da Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Apesar da elevação do total de animais abatidos os preços subiram, o que indica que a demanda subiu mais que a oferta.

  2. Evándro d. Sàmtos. disse:

    Ou seja,aquela conversa que esta faltando boi,caiu por terra.

    Entendo que o desmonte da atividade frigorífico esta alcançando um patamar muito perigoso,o que de fato ocorre é que a empresa frigorífica comum,não consegue competir com os impérios,visto que pagam mais pelo boi no físico e no atacado e varejo vendem as carnes provenientes destes animais a preços inferiores aos que seriam necessários para fechar as contas e manter a sanidade das demais empresas do setor.

    Como já disse no passado, a contas dos caras é suigeneres:

    2+1 = 4 (a diferença o BNDEs faz o aporte generosamente),às vezes o resultados desta conta pode chegar a 5,6,7…

    Pecuaristas,não se preocupem,o setor de vocês será o próximo a ser desmontado,quem ficar,apenas engordarão e receberão uma graninha pela prestação de serviço,atentem as perdas de animais,de queda de peso e outros,serão prejuízos que deverão ser assumidos pelos senhores.

    Esta tudo certo,os senhores estão,de fato,ajudando bastante os impérios.

    Que corrente que nada,é cada um por si,é o aqui e o agora,se como hoje esta bom,amanhã?Amanhã é outro dia.

    E tem pecuarista que ainda acha que o JBS na ABIEC é prestígio para setor….

    Há Meu DEUS!

    Creio em papai Noel,terra do nunca e Peter Pan,Fada do dente,gnomos e tudo mais que existir…

    Saudações,
    EVÁNDRO D. SÀMTOS.