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Dólar fecha em menor taxa em 25 meses

Um dia após o governo ter lançado mão de sua medida mais "agressiva" dos últimos anos para conter a valorização do real, a taxa de câmbio retrocedeu para o seu menor patamar em 25 meses. Especialistas já avaliam que as cotações podem oscilar, a partir desta semana, em um novo patamar, entre R$ 1,70 e R$ 1,65.

Um dia após o governo ter lançado mão de sua medida mais “agressiva” dos últimos anos para conter a valorização do real, a taxa de câmbio retrocedeu para o seu menor patamar em 25 meses. Especialistas já avaliam que as cotações podem oscilar, a partir desta semana, em um novo patamar, entre R$ 1,70 e R$ 1,65. Também há a percepção de que o governo ainda não esgotou seu arsenal de instrumentos para influenciar as taxas.

O dólar comercial foi vendido por R$ 1,675, em queda de 1%, nas últimas operações desta terça-feira (5). Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,701 e R$ 1,673. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,800 para venda e por R$ 1,630 para compra.

Ontem à noite (5), o governo brasileiro anunciou a elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado sobre aplicações de estrangeiros em renda fixa no país, de 2% para 4%, como forma de conter a valorização excessiva do real frente ao dólar. Apesar dessa medida, a cotação da moeda americana desvalorizou durante toda a jornada de negócios, o que levou o ministro Guido Mantega (Fazenda) a pedir “calma”. “Não sejamos apressados. Vamos deixar a medida ter efeito”, disse hoje.

“Provavelmente, essa medida do IOF pode ter algum efeito, acho que nos próximos dias, de amenizar a queda do dólar, mas não vai ser suficiente: esse enfraquecimento do dólar é uma questão global”, constata José Raymundo de Faria Jr., da consultoria Wagner Investimentos.

As informações são do jornal Folha de São Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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