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Inauguração da Casa do Brahman é prestigiada por autoridades e criadores

Autoridades e pecuaristas do Brasil e do mundo se reuniram no final da tarde de ontem (20/10) no parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, para prestigiar a inauguração da Casa do Brahman, sede oficial da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB).

Além do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, representando o Presidente do pais Luiz Inácio Lula da Silva, Márcio Portocarrero, a solenidade de inauguração contou com a participação de outras autoridades, como Paulo Afonso, representante do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, do senador Aelton Freitas, do vice-prefeito de Uberaba, Paulo Mesquita do presidente da ABCZ, Eduardo Biagi e do presidente da ACBB, José Amauri Dimarzio.

Os convidados assistiram a uma apresentação da Orquestra de Violeiros de Uberaba e logo após o espaço foi inaugurado. No local, foi realizada ainda uma benção ecumênica.

Congresso Mundial é aberto oficialmente

Centenas de criadores estrangeiros e brasileiros, bem como autoridades políticas, participaram na noite de ontem (20/10), da abertura oficial do XV Congresso Mundial da Raça Brahman, realizada no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos, em Uberaba/MG.

A cerimônia contou ainda com a presença do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Márcio Portocarrero, representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Wagner Rossi; de Paulo Afonso, representante do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia; do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues; do senador Aelton Freitas; do vice-prefeito de Uberaba, Paulo Mesquita; do presidente da ABCZ, Eduardo Biagi; do presidente da ABCDorper, Valdomiro Poliselli Júnior; do ex-presidente da ABCZ e atual presidente da Fundagri, José Olavo Borges Mendes e do presidente da ACBB, José Amauri Dimarzio.

Durante a abertura da cerimônia, representantes de 21 dos países que participam do congresso foram chamados a frente do palco para representarem suas delegações. Logo após o hino nacional do Brasil, foram entregues a alguns homenageados a medalha Sérgio Rutowisch, criada em homenagem in memorian a um dos pioneiros da raça Brahman no Brasil, o criador Sérgio Rutowisch. A medalha foi entregue pelos diretores da ACBB aos homenageados: Eduardo Roscoe Bicalho, Fernando Penteado Cardoso, Gabriel Prata Rezende, José Olavo Borges Mendes, Márcio Portocarrero, Luciano Penteado, Renata Mesquita, Chris Shivers e Eduardo Biagi.

Na sequência, o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, ministrou a conferência inaugural do evento. Extremamente simpático, Rodrigues chamou a atenção do público para os desafios do Brasil quanto a produção de alimentos. O ex-ministro citou a falta de governança global e a crise econômica de 2008 como as principais fortalezas de proteção econômica dos países, além de afirmar que desde então se criou um embate entre o protecionismo e o processo de globalização. Rodrigues também discorreu sobre a inibição de decisão favorável a agricultura mundial e o desafio de compatibilizar produção de alimentos e sustentabilidade, para o atendimento da demanda global. “Entre o ano 2000 e 2030, deixaremos de ser 6 bilhões e 100 milhões de habitantes para ser 8 bilhões e 200 milhões. Além disso, o crescimento da renda da população continuará aumentando a demanda da agricultura e pecuária”.

Rodrigues citou também dados da OCDE. Segundo estimativas, em 10 anos, a oferta mundial de alimentos precisa crescer 20% para que a demanda mundial seja atendida. Neste panorama, o Brasil contribuirá com 40% da produção mundial, enquanto a União Europeia contribuirá com apenas 4%, Estados Unidos e Canadá com 15% e Austrália 7%, por exemplo.

“A sustentabilidade é um desafio brutal para o Brasil”, alertou Rodrigues, questionando ao final se o país está preparado para o desafio. Para o ex-ministro, o país está “mais ou menos” preparado. “Temos muitas vantagens competitivas, como terra fértil, tecnologia e o melhor produtor do mundo. O que falta agora é o estabelecimento de uma política agrícola eficiente. Mas para que a política seja implementada é preciso que haja um esforço do Governo Federal, principalmente, ao liberar os recursos financeiros adequados”, finalizou.

As informações são da assessoria de imprensa.

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