Grupos da indústria de carne bovina dos Estados Unidos ficaram satisfeitos com um acordo fechado na sexta-feira, de livre comércio entre Estados Unidos e Coreia do Sul, que não ampliou o acesso à carne norte-americana, mas removerá em fases as tarifas para carnes vermelhas e brancas e deverá impulsionar significantemente o comércio. O acordo de livre comércio foi originalmente assinado em 2007, mas desde então, não conseguiu obter aprovação.
Grupos da indústria de carne bovina dos Estados Unidos ficaram satisfeitos com um acordo fechado na sexta-feira, de livre comércio entre Estados Unidos e Coreia do Sul, que não ampliou o acesso à carne norte-americana, mas removerá em fases as tarifas para carnes vermelhas e brancas e deverá impulsionar significantemente o comércio. O acordo de livre comércio foi originalmente assinado em 2007, mas desde então, não conseguiu obter aprovação do Congresso.
Várias organizações que representam a indústria de carne dos Estados Unidos, entre elas, a Associação Nacional de Produtores de Carne Bovina (NCBA), Instituto Americano de Carne (AMI), Associação Nacional de Carnes, Federação de Exportações de Carnes dos EUA (USMEF), entre outras, divulgaram notas apoiando o acordo que agora precisa ser aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos e pela Assembleia Nacional Sul-Coreana.
Quase todos os grupos elogiaram o senador Max Baucus por seus esforços, creditando a ele a reabertura do mercado da Coreia do Sul à carne bovina dos Estados Unidos em 2008. A Coreia do Sul agora aceita carne bovina dos Estados Unidos de animais de 30 meses de idade ou menos. Os negociadores norte-americanos pressionaram para obter acesso total ao mercado sul-coreano para todos os produtos de carne bovina de animal de qualquer idade.
Apesar de o acordo fechado na sexta-feira não ter conseguido essa ampliação do acesso à carne bovina dos Estados Unidos, os grupos industriais, ansiosos pelas reduções de tarifas, celebraram o acordo, embora ainda pretendam buscar mais abertura do mercado sul-coreano.
De acordo com os dados apresentados pelo Governo no final de semana, as eliminações de tarifas com relação às atuais, de 40%, durante o tempo, impulsionará as exportações de carne bovina, levando à economia de um valor estimado de US$ 1.300 por tonelada de carne bovina importada para a Coreia – as economias totalizariam US$ 90 milhões anualmente para os produtores de carne bovina dos Estados Unidos a níveis atuais de vendas.
O economista chefe da NCBA, Gregg Doud, disse que as vendas de carne bovina dos Estados Unidos deverão exceder US$ 500 milhões nesse ano, tornando a Coreia do Sul o quarto maior comprador de carne do país. Ele estimou um valor de US$ 325 milhões em reduções anuais de tarifas assim que as tarifas tiverem sido completamente removidas.
O AMI estimou que, assim que o acordo de livre comércio estiver totalmente implementado, as exportações de carne bovina e suína à Coreia do Sul poderão aumentar em US$ 2 bilhões e resultarão em mais de 26.700 novos empregos aos norte-americanos.
A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.