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Exportadores investem em ações para conquistar novos mercados

Apesar do modelo que os Estados Unidos estabeleceram para promover a carne bovina do país internacionalmente ter sido bem sucedido e ter gerado uma crescente replicação, isso também está criando uma grande competição por clientes estrangeiros de carnes vermelhas. A infra-estrutura que a indústria de carnes vermelhas dos Estados Unidos introduziu, através da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation - USMEF), que é responsável por administrar os programas de marketing estrangeiros para o programa checkoff da carne bovina nos principais mercados, deu uma cara à indústria de carne bovina dos Estados Unidos e facilitou o desenvolvimento de relações com os importadores, varejistas, indústria de foodservice e oficiais do Governo para aumentar as exportações de carne bovina do país.

Apesar do modelo que os Estados Unidos estabeleceram para promover a carne bovina do país internacionalmente ter sido bem sucedido e ter gerado uma crescente replicação, isso também está criando uma grande competição por clientes estrangeiros de carnes vermelhas.

A infra-estrutura que a indústria de carnes vermelhas dos Estados Unidos introduziu, através da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF), que é responsável por administrar os programas de marketing estrangeiros para o programa checkoff da carne bovina nos principais mercados, deu uma cara à indústria de carne bovina dos Estados Unidos e facilitou o desenvolvimento de relações com os importadores, varejistas, indústria de foodservice e oficiais do Governo para aumentar as exportações de carne bovina do país.

“Essas lições não passaram desapercebidas por nossos competidores internacionais, que estão tomando medidas similares para estabelecer escritórios permanentes em mercados chave – como o Japão – para recapturar alguns clientes de altas margens que os Estados Unidos tiraram deles ao longo dos anos”, disse o vice-presidente assistente de marketing internacional e programas da USMEF, Greg Hanes.

Os produtores dos Estados Unidos obtiveram um retorno de aproximadamente US$ 170 por cabeça de gado gordo abatida em outubro, com os mercados de alto valor, como Japão e Coreia, sendo responsáveis por uma quantidade significante desse retorno.

A Austrália tem o maior perfil dos competidores dos Estados Unidos nos principais mercados asiáticos através da organização promocional de carne bovina e ovina, Meat and Livestock Australia (MLA). No Japão, o MLA promoveu agressivamente sua imagem de “Limpa e Segura”, desenvolvendo programas para profissionais de saúde, incluindo médicos e nutricionistas, bem como chefes de cozinha, operadores de foodservice e varejistas. No ano passado, o MLA introduziu um novo tema: “Rastreabilidade que você pode confiar” para enfatizar o programa de rastreabilidade que tem um forte apelo junto aos consumidores japoneses.

A Federação de Exportação de Carne Bovina do Canadá conduziu um esforço para expandir seu acesso ao mercado e sua participação na região da Ásia. No final de 2009, a organização concluiu negociações com Hong Kong sobre a retomada do acesso total às exportações de carne bovina canadense, que a Federação estimou que poderia resultar em um aumento de US$ 26 milhões por ano às exportações de carne bovina canadense ao país.

“A Escolha Segura” é o tema que a Associação de Exportadores de Carne Bovina do México adotou para sua campanha promocional na Coreia do Sul. O diretor da organização disse que “a diferença entre a carne bovina mexicana e a carne de seus vizinhos do norte é que não temos casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) ou doença da ‘vaca louca'”.

A Nova Zelândia é o terceiro maior exportador de carne bovina do Japão, Coreia do Sul e Taiwan atrás da Austrália e dos Estados Unidos e um dos principais exportadores para Hong Kong. As exportações são críticas para a Nova Zelândia – assim como são para a Austrália – à medida que o país exporta 80% da carne bovina que produz.

“Embora as exportações de carne bovina dos Estados Unidos a países visados, incluindo Japão e Coreia, continuem se recuperando, as maiores oportunidades vêm do maior acesso (incluindo aumento dos limites de idade para carne bovina vendida ao Japão e conquista do acesso à China) e conclusão de acordos de livre comércio (começando com a Coreia do Sul) que reduzirá as tarifas de importação à carne bovina dos Estados Unidos”, disse Hanes.

A reportagem é do MeatPoultry.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. carlos massotti disse:

    Aí que nos damos conta de longo caminho que teriamos que percorrer para que a carne brasileira (os chamados cortes nobres do traseiro) pudesse um dia chegar a estes mercados – provavelmente nunca vamos conseguir pois estes outros paises exportadores tem uma tradicao (e claro alta qualidade indiscutivelmente!) muito forte em exportacoes de carne bovina – estou em Hong Kong neste momento – em qualquer dos milhares de restaurantes que se va por aqui a carne bovina é proveniente de um destes paises fornecedores, conforme se pode ler no menu : Nova Zelandia – Australia – USA – Canada –
    0 Brasil deve continuar a ser um exportador de carne para processamento (dianteiro basicamente) e miudos basicamente – cortes nobres estamos infelizmente muito longe!